Conexão de Saberes e Mundialização

9 a 14 de novembro de 2015

Trabalho 5483

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Larissa Cristina Kalks da Silva
Orientador BRUNO DE SOUSA CORRADI
Outros membros Lorena Conceição Vilaça Abreu
Título EFEITO DE COBERTURAS BIODEGRADÁVEIS NA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE PIMENTÃO (Capsicum annuum L.) EM TEMPERATURA AMBIENTE E REFRIGERADA
Resumo O uso de coberturas biodegradáveis tem se mostrado viável na conservação pós-colheita de frutas e hortaliças. Desse modo o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito das coberturas biodegradáveis, na conservação pós-colheita dos frutos de pimentão. O experimento foi realizado nos laboratórios da Universidade Federal de Viçosa-Campus Florestal. Duas coberturas foram preparadas com concentrações de 2,5 e 5% de fécula de mandioca e duas temperaturas de armazenamento ambiente (28 ± 3°C) e refrigerada (10± 1°C) foram avaliadas. Os pimentões foram avaliados quanto ao pH, acidez titulável, teor de sólidos solúveis, perda percentual de massa (indicativo principal de perdapós-colheita) e aceitação sensorial dos atributos aparência, textura e intenção de compra. O experimento foi realizado em esquema fatorial 3x2x6, em que os fatores foram tipo de cobertura biodegradável (controle - ausência de cobertura, 2,5% e 5% de concentração de fécula), temperatura de armazenamento (ambiente 28 ± 3°C e refrigerado 10 ± 1°C) e tempo de armazenamento (0, 5, 10, 15, 20 e 25 dias). As amostras foram analisadas por meio de análise principal de componentes. Os dados referentes à análise sensorial foram avaliados estatisticamente pelo programa SensoMaker e foram analisados os indicadores de qualidade, por análise de variância e teste de média. Para todas as coberturas (controle, 2,5% e 5%), os pimentões armazenados sobre refrigeração perderam (p<0,05) menor massa do que aqueles armazenados em temperatura ambiente. Em temperatura ambiente, o controle perdeu um maior percentual de massa, em torno de 2%, quando comparados com os frutos que receberam cobertura. Isso demonstra que as aplicações das coberturas se mostram efetivas na contenção de perda de massa em temperatura ambiente. Houve (p<0,05) efeito da interação de temperatura e tempo de armazenamento sobre a perda de massa. As coberturas biodegradáveis possibilitaram uma maior aceitação dos pimentões até o décimo dia de armazenamento, à temperatura ambiente. De uma maneira geral, com a refrigeração há (p<0,05) maior escore de aceitação para aparência para todos os tipos de cobertura biodegradável. Mesmo após 15 dias de armazenamento a aparência dos pimentões refrigerados continua entre 7 e 8 (numa escala de 1 a 9) para todas as coberturas. Após 5 dias, dentro de cada temperatura de armazenamento, não há (p<0,05) diferença entre as coberturas biodegradáveis para o escore de aceitação para aparência. No entanto, com 10 dias de armazenamento, observa-se uma maior aceitação (p<0,05) para a aparência dos pimentões com as coberturas 2,5% e 5% em ambas as temperaturas.Com isso, conclui-se que a cobertura biodegradável de concentração de 2,5% de fécula de mandioca é uma opção contra as perdas pós-colheita quando os frutos de pimentão são armazenados à temperatura ambiente, condição mais comumente encontrada nos mercados de frutas e hortaliças.
Palavras-chave Pimentão, cobertura biodegradável, temperatura
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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