Conexão de Saberes e Mundialização

9 a 14 de novembro de 2015

Trabalho 5481

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Fisiologia vegetal
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Samuel de Souza Pinto
Orientador EDUARDO GUSMAO PEREIRA
Outros membros JOSE AUGUSTO MIRANDA NACIF, Leandro Elias Fernandes Pessoa, Talles Miro Paiva Araújo
Título Monitoramento do estresse hídrico em tomateiro com sensor de termometria infravermelha de baixo custo
Resumo A utilização da água de maneira inadequada pode ocasionar estresse hídrico à cultura, culminando em reduções no crescimento e perdas de produtividade. Dessa forma, torna-se necessário a adoção de metodologias que permitam o manejo eficiente da irrigação. Para isso, objetivou-se conhecer as respostas fisiológicas da cultura do tomate (Solanum lycopersicum L.) ao estresse hídrico e comprovar a eficiência de um sensor de termometria infravermelho, desenvolvido no Campus UFV-Florestal, no monitoramento da temperatura foliar das plantas. Utilizaram-se sementes de tomate do cultivar Dominador, semeadas em vasos com capacidade para 5,0 L. A partir de trinta e quatro dias após a emergência das plântulas, aplicaram-se dois tratamentos. No tratamento (controle) forneceu-se água ao solo até que o mesmo atingisse a capacidade de campo enquanto, no segundo tratamento (estresse hídrico), suprimiu-se a irrigação das plantas até que as mesmas atingissem uma taxa assimilação liquida de CO2 igual a zero. Determinaram-se, após a aplicação dos tratamentos, o teor de umidade do solo, teor relativo de água, trocas gasosas (taxa de assimilação liquida de CO2, condutância estomática, taxa transpiratória e razão Ci/Ca), e variáveis de fluorescência da clorofila a (fluorescência inicial e eficiência quântica máxima do fotossistema II). Observou-se diminuição no teor de umidade do solo e teor relativo de água das plantas de forma pronunciada após nove dias de suspensão da irrigação. A taxa fotossintética e transpiração apresentaram redução significativa devido ao fechamento dos estômatos, antes do surgimento de danos bioquímicos severos ao aparato fotossintético. A fluorescência inicial apresentou aumento nas plantas estressadas, enquanto a eficiência quântica máxima do fotossistema II teve seus valores reduzidos. A supressão da irrigação resultou em aumento na temperatura foliar, detectada de forma eficiente com a utilização do sensor de termometria infravermelha, mesmo durante o estresse hídrico moderado. O melhor horário para se efetuar a coleta das leituras foi ao meio dia, onde observou-se maiores diferenças de temperatura entre plantas controle e plantas sob limitação hídrica.
Palavras-chave Solanum lycopersicum, fotossíntese, irrigação.
Forma de apresentação..... Painel
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