Conexão de Saberes e Mundialização

9 a 14 de novembro de 2015

Trabalho 5464

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Raíza de Oliveira Dutra Rodrigues Gomes
Orientador CARLOS HENRIQUE DE FIGUEIREDO VASCONCELLOS
Outros membros ANA TERESA PERET DELL ISOLA, Marina Mariá Pereira, Rudiane Larissa Dutra Ferreira, Vanessa Caroline Resende Dias
Título Desempenho e qualidade de ovos de poedeiras leves alimentadas com dietas contendo farinha de penas, suplementadas ou não com enzimas exógenas.
Resumo A expansão do setor avícola nos últimos anos, além de gerar um incremento na produção de carne de frango e uma maior demanda por matérias primas para a fabricação de rações, gera, também, um grande aumento na produção de resíduos e partes não comestíveis das aves, como: penas, vísceras, sangue e cabeça. Os resíduos de abatedouro de aves, se corretamente utilizados, podem representar economia para o país além de evitar impactos ambientais. A farinha de penas hidrolisadas é um subproduto desses resíduos, resultante da cocção sob pressão de penas limpas e não decompostas obtidas no abate de aves. É um ingrediente rico em proteínas, porém de baixa digestibilidade. O uso da enzima protease pode ser uma alternativa para melhorar a digestibilidade e o aproveitamento desse subproduto, diminuindo os custos através da viabilização, de maneira mais eficiente, do uso de matérias primas alternativas. Assim o trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos de diferentes níveis de farinha de penas com ou sem suplementação enzimática sobre o desempenho e qualidade de ovos de poedeiras das 36 às 48 semanas de idade. Utilizaram-se 336 aves distribuídas em delineamento inteiramente casualizado com 8 tratamentos (níveis de farinha de penas: 0, 2, 4 e 6%), com ou sem a suplementação de 0,05% da enzima protease, 7 repetições e 6 aves por unidade experimental. As dietas foram formuladas de acordo com Rostagno et al. 2011, reduzidas em 5% os níveis de aminoácidos essenciais e 100 kcal/kg o nível energético. Observou-se que na utilização de farinha de penas na dieta de poedeiras das 36 às 48 semanas de idade, provoca redução no consumo, na taxa de postura e peso dos ovos; observou-se ainda aumento na gravidade especifica, na espessura e peso da casca. A adição da enzima protease nas dietas com diferentes níveis de farinha de penas proporcionou uma melhoria no consumo na dieta com 2% de farinha de penas e um aumento na altura de albúmen e Unidades Haugh nas dietas sem adição de farinha de penas.
Palavras-chave Alimento alternativo, enzima exógenas, avicultura.
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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