Conexão de Saberes e Mundialização

9 a 14 de novembro de 2015

Trabalho 5456

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Instituto de Ciências Agrárias
Bolsa BIC-Júnior
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Allisson André Monteiro Arruda
Orientador MARIHUS ALTOE BALDOTTO
Outros membros LILIAN ESTRELA BORGES BALDOTTO, LILIAN ESTRELA BORGES BALDOTTO
Título Novas tecnologias para agricultura tropical com bases em substâncias húmicas, resíduos recicláveis e microrganismos benéficos em gramíneas.
Resumo Com a evolução da agricultura, surgem problemas tanto para o aumento da quantidade e da qualidade dos alimentos produzidos, como para o manejo e conservação dos ecossistemas naturais e agrários. O desenvolvimento de novos insumos agrícolas é uma das etapas atuais mais importantes neste processo. Como estratégia, parte-se da hipótese de que os ácidos húmicos, substâncias bioativas isoladas da matéria orgânica do solo, podem promover aumento do desempenho de plantas, tanto na parte aérea, como nas raízes, significando mais uma opção de regulador de crescimento vegetal. São várias as funções que as substâncias húmicas exercem nas propriedades químicas, físicas e biológicas do solo e, além disso, interferem em processos fisiológicos das plantas, na absorção de nutrientes e no crescimento radicular e da parte aérea de diferentes espécies vegetais. Embora existam vários estudos, a bioquímica da formação das substâncias húmicas constitui ainda hoje um dos aspectos pouco compreendidos da química do húmus, sendo necessários estudos para compreender melhor sua ação no desempenho vegetal e para a definição das melhores concentrações a serem empregadas. O objetivo do presente trabalho foi testar o ácido húmico proveniente do bokashi, para o aumento da biomassa dos vegetais e integrá-lo a novas tecnologias de agricultura tropical que utilizem resíduos recicláveis e microorganismos benéficos em gramíneas. Foi realizado um bioensaio com plantas indicadoras de milho como estratégia metodológica. O experimento foi realizado em casa de vegetação, sendo as sementes de milho (Zea mays L.) tratadas com soluções de concentrações 0, 10, 20, 40 e 80 mmol/L de carbono na forma de ácido húmico isolado de vermicomposto. Após noventa dias de aclimatação, as plantas foram coletadas para então mensuração de algumas variáveis, sendo elas: número de folhas, comprimento da folha, largura da folha, diâmetro do caule, matéria fresca da parte aérea e da raiz, matéria seca da parte aérea e da raiz após secagem. Os resultados indicaram que a propagação da biomassa do milho foi beneficiada com aplicação de ácido húmico, na concentração de 80 mmol/L de C. Conclui-se que essa concentração é, portanto, recomendável para a produção de plantas com maior eficiência, podendo ter o aumento de até 30% em sua biomassa.
Palavras-chave Húmus, Bioatividade, Bioestimulantes.
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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