Conexão de Saberes e Mundialização

9 a 14 de novembro de 2015

Trabalho 5446

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa UFV
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro UFV
Primeiro autor Túlio Alves da Silva
Orientador POLLYANNA CARDOSO PEREIRA
Outros membros André Filipe Rocha Gonçalves, VANELLE MARIA DA SILVA
Título Manteiga adicionada de diferentes aditivos: Comportamento reológico
Resumo Existe uma tendência na inovação para melhoria de produtos já existentes. Com a manteiga, a melhoria na textura constitui num atrativo aos consumidores, pois a capacidade de gorduras comestíveis serem espalhadas mais facilmente é um atributo importante para o produto. O objetivo do estudo foi avaliar o uso de diferentes aditivos na formulação de manteigas a fim de se obter um produto de textura mais macia e maior espalhabilidade. A pesquisa foi realizada no Laticínio da UFV - Florestal e no Laboratório de Refrigeração de Alimentos da UFLA. A padronização do creme com água destilada foi realizada para ajuste do teor de gordura em 39%. Em seguida fez-se o tratamento térmico a 85ºC/30 minutos seguido de resfriamento até 20ºC, do creme padrão e dos cremes com Concentrado Proteico de Soro de Leite (CPS) (F1), Carboximetilcelulose (CMC) (F2) e Inulina (F3), todos a uma concentração de 7% (p/p). Os cremes foram maturados a 4ºC. A bateção foi realizada em batedeira Walita RI7915/01, até desprendimento do leitelho. Logo após, adicionou-se 1% (m/m) de sal e os produtos foram armazenados a 4ºC. As análises do teor de gordura e acidez do creme de leite cru e das formulações foram realizadas segundo a IN 68 do MAPA. As medidas reológicas foram realizadas usando reômetro oscilatório (HAAKE RheoStress 6000) segundo Vithanage et al. (2009). Todas as análises foram realizadas em triplicata com três repetições. Realizou-se as análises de Variância (ANOVA) e a análise de diferença entre as médias por meio dos testes de Dunnet. Para as análises físico-químicas, a acidez (milimoles ác. lático/100 g de matéria gorda) das formulações F1 (1,22±0,41) e F2 (1,40±0,43) não diferiram da manteiga controle (1,88±0,55) pelo teste aplicado. Quanto ao teor de gordura (% m/m), as formulações F2 (87,00± 1,21) e F3 (83,00± 1,68) diferiram da manteiga controle (84,00±1,09) pelo Teste de Dunnet. Os resultados obtidos foram compatíveis com os especificados pela legislação brasileira. A manteiga controle e a F2 apresentaram comportamentos típicos de materiais viscoelásticos, resultado observado em outros estudos. A F1 e F3 apresentaram comportamento característico de fluidos newtonianos, e não conseguiram recuperar parcialmente a sua forma com elevada deformação permanente. Portanto, a adição de CPS e Inulina impediu a formação da rede estruturada de cristais de gordura. Quanto à textura, a F2 apresentou maior deformação quando submetida à força do que o controle e maior deformação permanente quando cessada a força, caracterizando um produto mais macio e com maior espalhabilidade. Concluiu-se que no desenvolvimento das formulações de manteiga, os aditivos não alteraram a composição físico-química requerida pela legislação. No entanto, apenas a utilização de CMC possibilitou a produção de uma manteiga com textura adequada.
Palavras-chave manteiga, reologia, novos produtos
Forma de apresentação..... Painel, Oral
Gerado em 0,67 segundos.