Conexão de Saberes e Mundialização

9 a 14 de novembro de 2015

Trabalho 5408

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Marco Aurélio da Silva Faria
Orientador POLLYANNA AMARAL VIANA
Outros membros Ana Paula de Oliveira Faria, Beatriz Fumache de Moraes, Gabriela Aguiar Campolina, NAIARA BARBOSA CARVALHO
Título Elaboração e caracterização da fruta estruturada da polpa concentrada de amora preta
Resumo As frutas representam além de sua importância regional um considerável destaque no agronegócio brasileiro por meio do desenvolvimento de novos produtos. Paralelamente, a estruturação de polpa de frutas é apontada como uma técnica inovadora no processamento de alimentos e apresenta resultados promissores. Esta técnica apresenta uma boa alternativa para a manutenção das características sensoriais, redução dos desperdícios decorrentes das grandes safras, proporcionando o desenvolvimento de produtos inovadores, convenientes e de alto valor agregado. O objetivo deste trabalho foi acompanhar a vida-de-prateleira do estruturado obtido em diferentes temperaturas (5, 25 e 35°C) durante 120 dias a fim de identificar as que mais afetam a qualidade do produto. A fruta estruturada contendo polpa concentrada de amora preta (547,0g/kg), sacarose (327,0g/kg), glicerol/glicose (109,0g/kg) pectina de baixa metoxilação (7,65g/kg), gelatina (7,1g/kg), bicarbonato de sódio (2,2g/kg), e posteriormente desidratada (23% umidade) foi utilizada no estudo da vida-de-prateleira. Durante o acompanhamento da vida-de-prateleira foram realizadas análises físico-químicas, sensoriais e microbiológicas do produto devidamente acondicionado em placas de Petri e encobertos com plástico filme para acompanhar a evolução da perda da qualidade do produto. Os resultados mostraram que os atributos de impressão global e textura foram os que melhor representaram a queda na qualidade da fruta estruturada durante a estocagem. Na condição acelerada (35°C), o produto foi considerado próprio para consumo até 67 dias de armazenamento, quando atingiu a nota 5 (não gostei/nem desgostei) na escala hedônica de nove pontos do teste sensorial de aceitação. Os dados cinéticos, Ea = 14,95 kcal/mol e Q10 = 2,32, estabelecidos no teste acelerado, permitiram estimar o limite da vida útil em 156 dias para o produto armazenado a 25°C. O teste em tempo real, em condições normais de armazenamento (25°C), ou seja, tempo para o produto atingir o fim da vida-de-prateleira, de acordo com as condições estabelecidas neste trabalho, pode chegar a 251 dias. Desta forma, foi possível concluir que o procedimento de estruturação da fruta possibilitou a obtenção de um produto com maior durabilidade, praticidade e características sensoriais relevantes para o seu consumo individual (semelhante à própria fruta) e também quando aplicado em caldas, sorvetes e geleias.
Palavras-chave Amora preta, estruturado, vida-de-prateleira
Forma de apresentação..... Painel
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