Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 22343

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Dimensões Econômicas: ODS11
Setor Departamento de Engenharia Civil
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Maria Izabel da Costa
Orientador EDUARDO ANTONIO GOMES MARQUES
Outros membros Eleidimar Reginaldo, Lívia Ladeira Alves
Título Meio Ambiente é Poesia: Arte, Sensibilização e Educação Ambiental no Combate ao Consumo Desenfreado
Resumo O consumo desenfreado, impulsionado pela obsolescência programada e pelo marketing agressivo, tem reduzido drasticamente a vida útil dos produtos, agravando o descarte de resíduos sólidos e intensificando os impactos ambientais. Como observa Baudrillard (2008), o consumismo não está relacionado apenas à satisfação de necessidades reais, mas à produção constante de desejos artificiais, o que aprofunda o ciclo de consumo e descarte. Esse comportamento, amplificado pela lógica midiática e pelo vazio existencial contemporâneo, resulta na exploração acelerada dos recursos naturais e no crescimento descontrolado dos aterros sanitários, além do agravamento da poluição do solo e da água devido ao descarte inadequado. Diante dessa conjuntura, torna-se urgente investir em ações de educação ambiental que ultrapassem os discursos meramente informativos e promovam reflexões críticas e sensíveis sobre o mundo que estamos construindo. Fundamentado nos princípios de Paulo Freire (1996), que defende uma educação dialógica e libertadora, e em Arjen Wals (2009), que valoriza metodologias participativas e transformadoras, o projeto de extensão “Meio Ambiente é Poesia” tem se destacado como uma proposta inovadora ao unir literatura e educação ambiental. Por meio de exposições, oficinas, minicursos e da circulação da revista em quadrinhos “Maneco”, o projeto promove atividades que integram arte, ciência e reflexão. Entre as dinâmicas realizadas, destaca-se o uso de um globo terrestre simbólico, no qual os participantes depositam resíduos sólidos encontrados em seus bolsos ou bolsas. Esse gesto, embora simples, provoca uma reflexão profunda sobre a invisibilização do lixo e o impacto contínuo que ele gera, mesmo após o descarte, reforçando o conceito de interdependência entre indivíduos e ambiente, como discutido por Edgar Morin (2001). Ao sensibilizar diferentes públicos — incluindo crianças, jovens e adultos — e estimular o pensamento crítico, o projeto reafirma a potência da literatura e da arte como caminhos para a construção de uma consciência ambiental. Diante da diversidade temática do simpósio, este trabalho apresenta uma abordagem diferenciada, ao propor a sensibilização ambiental a partir da geopoética, oferecendo uma alternativa criativa e acessível para enfrentar um dos maiores desafios socioambientais contemporâneos.
Palavras-chave Geopoética, resíduos sólidos, educação ambiental
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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