Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 22309

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Talles Ladeira Barbosa
Orientador CLAUDIA ELIZA PATROCINIO DE OLIVEIRA
Outros membros Marcela Siqueira Benjamim, OSVALDO COSTA MOREIRA, Pablo Augusto Garcia Agostinho
Título Co-ativação do músculo antagonista: efeitos do treinamento resistido reforçado excentricamente
Resumo Introdução: A força muscular é uma capacidade física da ação do músculo esquelético presente em várias ações do cotidiano e relaciona-se a atividades da vida diária como correr, sentar ou respirar, por exemplo. Existem diversos fatores que afetam a produção de força, dentre eles: tipos de fibra, ação muscular e ativação neuromuscular, que pode ser verificado através da ativação eletromiográfica (AE). Objetivo: Avaliar o efeito do TR tradicional versus TR com volantes inerciais em diferentes manifestações de força (isométrica: FI, dinâmica: 1RM, potência: FP) e co-ativação do músculo antagonista em homens adultos jovens durante a realização da flexão de cotovelo. Métodos: O presente estudo é um ensaio randomizado controlado aprovado pelo Comitê de Ética para Pesquisa em Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa (UFV), (CAAE 93793118.1.0000.5153). Foram 12 voluntários, de 18 a 28 anos, fisicamente ativos e sem limitações osteomioarticulares que impedissem a realização do exercício de flexão do cotovelo e não ser usuário de drogas hormonais ou anti-inflamatórios que afetassem o resultado das avaliações. A pesquisa foi desenvolvida no Human Lab do Departamento de Educação Física da UFV. Os participantes foram alocados aleatoriamente em dois grupos que realizaram dois distintos treinamentos, o grupo de TR com volantes inerciais (GTRVI)(n=6), utilizando multi-leg isoinercial, ou para o grupo submetido ao TR tradicional (GTRT)(n=6), que utilizou Cross Over. Os TR foram realizados 3 vezes por semana (sem) por 4 semanas. As sessões foram assim organizadas: 1ª e 2ª sem: 3 séries de 8 repetições (rep) e 3ª e 4ª sem: 4 séries de 8 rep. Antes e depois dos TR, foram realizados os testes de força verificando a AE do músculo Tríceps braquial, a cabeça lateral, foi utilizando um eletromiógrafo Miotool, modelo 400 da Miotec®, Domingos et al. (2016). Resultados: Não houve diferença significativa para FI tanto para o fator tempo (pré vs pós), quanto para o fator grupo (GTRVI vs GTRT). Para 1RM houve interação do fator tempo para ambos os grupos (F=332.10; p<0.001; η2 = 0.96) sem diferença entre eles. Encontrou-se um efeito significativo do tempo na FP média (F=6.02; p=0.03; η2 = 0.35) e na FP pico (F=5.99; p=0.03; η2 = 0.35) apenas para GTRVI. Observou-se diferença significativa para o fator grupo na potência, onde o GTRVI apresentou maiores resultados (F=6.25; p=0.02; η2 = 0.37). As AE do tríceps braquial demonstrou diferença significativa para tempo e grupo para FP. O GTRT apresentou redução após a intervenção para FP [(RMS_POT: F=6,25; p=0.29; η2=0.36) e (Fmed_POT: F=6.56; p=0.02; η2=0.37)]. Além disso, demonstrou valores superiores aos do GTRVI após a intervenção [(RMS_POT: F=23.98; p<0.001; η2=0.68) e (Fmed_POT: F=10.08; p=0.009; η2=0.47)]. Conclusões: Ambos os treinamentos foram capazes de melhorar os níveis de força. O GTRVI teve melhores resultados para FP e 1RM. Além disso, verificou-se que a redução da ativação do tríceps, principalmente para o TRT.
Palavras-chave Treinamento resistido, antagonista, excêntrico
Forma de apresentação..... Vídeo
Link para apresentação Vídeo
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