Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 22303

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Ambientais: ODS13
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Davi Pimenta Fialho
Orientador ANGELICA DE CASSIA OLIVEIRA CARNEIRO
Outros membros Gabriela Ferreira da Silva, Marco Célio Azevedo Ferreira, Pedro Augusto Teixeira de Oliveira, Samuel Fernandes de Souza
Título Biochar de sabugo de milho produzido em sistema fornos-fornalha
Resumo O Brasil é o maior produtor de carvão vegetal do mundo e utiliza madeira como principal fonte de matéria-prima. Entretanto, novas biomassas estão sendo estudadas para que possam substituí-la ou serem utilizadas em outros setores como na agricultura em forma de biochar, como um condicionador de solo. Dentre as biomassas alternativas, tem o sabugo de milho, devido a sua alta produtividade, curta rotação e disponibilidade, visto que o Brasil é o terceiro maior produtor, estando atrás apenas da China e Estados Unidos. Porém, existem poucos trabalhos a respeito de pirólise de sabugo de milho, sendo encontrados somente estudos realizados em mufla. Posto isso, o objetivo do trabalho foi obter o perfil térmico e as propriedades do carvão vegetal, biochar, proveniente do sabugo de milho produzido no sistema fornos-fornalha. O experimento foi realizado no Laboratório de Painéis e Energia da Madeira (UFV), em um sistema fornos-fornalha, composto por 4 fornos circulares, com capacidade de enfornamento de 1 m3, conectados a um queimador de gases (fornalha). A biomassa usada tinha 24 % de umidade e a carbonização foi dividida em três fases, secagem, degradação parcial dos carboidratos e fixação de carbono, com tempo total de 12 horas. Para a coleta dos dados foram usados termopares fixados na copa e na parede do forno. Após a carbonização procedeu o descarregamento para obtenção do rendimento gravimétrico e qualidade do carvão vegetal produzido. Determinou-se a composição química imediata de acordo com a norma NBR 8112, obtendo os valores médios de cinzas, material volátil e carbono fixo. De acordo com os resultados, o rendimento gravimétrico foi de 29% e carbono fixo de 76%, sendo esses considerados satisfatórios para uso agronomico e também para projetos de créditos de carbono. Logo, conclui-se que a biomassa residual de sabugo de milho tem grande potencial para a produção de biochar, porém faz-se necessário um estudos da composição química das cinzas e da relação H/C para melhores aplicações nos projetos de aplicação em solos e remoção de carbono, respectivamente.
Palavras-chave economia circular, sustentabilidade, biocarvões
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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