Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 22280

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Ambientais: ODS13
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa FUNARBIC/FUNARBE
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FUNARBE
Primeiro autor Amadeu Pitombo de Souza Junior
Orientador JEAN MARCEL SOUSA LIRA
Outros membros Marcus Dhilermando Hora de Souza, Marcus Dhilermando Hora de Souza
Título Caracterização da vulnerabilidade do xilema à embolia em mudas clonais de Eucalyptus spp.
Resumo Anomalias climáticas como secas, enchentes e incêndios têm se tornado mais frequentes em todo o mundo, afetando diretamente a produtividade de florestas plantadas. A deficiência hídrica pode causar embolia no xilema, interrompendo o transporte de água e nutrientes, levando à falha hidráulica. Diante da lentidão dos ciclos do melhoramento genético, a caracterização da vulnerabilidade do xilema em mudas de Eucalyptus. surge como alternativa eficiente para antecipar o desempenho de genótipos frente ao estresse hídrico, reduzindo o tempo necessário para seleção de materiais mais adaptados. Os ensaios foram conduzidos com um unico genótipo e 3 mudas selecionadas pelo índice de Dickson, previamente hidratadas por 12 horas para garantir turgidez máxima e equilíbrio hídrico entre folha e caule. Em seguida, foi realizada a curva de vulnerabilidade do xilema pelo método pneumático, automatizado com o Pneumatron. Para garantir vedação, os caules foram selados com fita veda rosca e impermeabilizados com cola PVA, permitindo o fluxo de ar apenas pelos estômatos. O Pneumatron realizou medições a cada 15 minutos por sensores de pressão em câmara de vácuo, gerando curvas sigmoides de embolia durante a desidratação. Paralelamente, o potencial hídrico foi monitorado com bomba de pressão tipo Scholander. As folhas analisadas foram submetidas a abdução foliar uma hora antes da medição com o intuito de equilibrar a pressão hídrica do caule e da folha alvo. As análises foram realizadas a cada 2 horas nas primeiras 4 horas e a cada 4 horas nas 8 horas subsequentes ao longo do intervalo de 12 horas, tempo estimado para embolia completa. Os dados de potencial hídrico foram integrados à curva de descarga de ar, permitindo converter o tempo em pressão hídrica e gerar a curva de vulnerabilidade do xilema. Os ensaios foram realizados com 3 materiais diferentes do mesmo genótipo, fornecendo dados sobre a dinâmica da embolia e da evolução da pressão hídrica ao longo da desidratação. Com as informações cruzadas, os gráficos de vulnerabilidade foram construídos com regressões logísticas estabelecendo os pontos de interesse; p12, p50 e p88, representando a percentagem de embolia no xilema (12%, 50% e 88%) e sua pressão hídrica no respectivo momento. Os materiais apresentaram curvas de vulnerabilidade únicas; os p12, p50 e p88 de cada muda foram, respectivamente em MPa: -3.29, -3.51 e -3.74, para a de maior vulnerabilidade, e -2.43, -3.16 e -3.88, para o material vegetal de média vulnerabilidade, e com -2.87, -3.75 e -4.62 para a muda mais tolerante. Contudo, os ensaios ainda podem ser cruzados com dados anatômicos (em processamento), como densidade de vasos, diâmetro do lume, espessura de parede celular e comprimento dos elementos de vaso, para validar os resultados obtidos com o embasamento anatômico e com as produtividades respectivas do teste de progênies por sítio.
Palavras-chave Ecofisiologia, seca, florestas plantadas
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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