Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável
20 a 25 de outubro de 2025
Trabalho 22272
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Pós-graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Dimensões Sociais: ODS2 |
| Setor | Departamento de Biologia Vegetal |
| Bolsa | CAPES |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CAPES |
| Primeiro autor | Hendril da Silva Lopes |
| Orientador | AGUSTIN ZSOGON |
| Outros membros | EDGARD AUGUSTO DE TOLEDO PICOLI, Karla Gasparini dos Santos, MAXIMILLER DAL BIANCO LAMAS COSTA, Phelipe Henrique Costa de Miranda |
| Título | Anatomia funcional em folhas de soja (Glycine max L.) cv MiniMax |
| Resumo | A soja (Glycine max) cultivar MiniMax apresenta hábito de crescimento determinado, ciclo curto e alta prolificidade, configurando-se como um modelo biológico conveniente para estudos em leguminosas. O uso de cultivares modelo para investigações anatômico-funcionais pode revelar preditores anatômicos relevantes entre diferentes genótipos. Nesta pesquisa, investigamos aspectos funcionais do parênquima paravenal e parâmetros da superfície epidérmica. As cultivares MiniMax e Williams 82 foram utilizadas como material de estudo, sendo cultivadas até o estádio V3. Em seguida, coletou-se a terceira folha completamente expandida. As amostras foliares foram fixadas em solução FAA, desidratadas em série alcoólica, infiltradas e polimerizadas em resina. Foram obtidos cortes transversais com espessura de 3–5 µm, visualizados em microscópio. Para análise da superfície epidérmica, realizaram-se impressões com molde odontológico, também observadas em microscopia. As imagens anatômicas revelaram a estrutura do parênquima paravenal nas folhas de ambas as cultivares. As reconstruções bidimensionais baseadas nos cortes permitiram visualizar a organização do parênquima paravenal, intimamente associado às extensões da bainha do feixe vascular, além de seu completo envolvimento nas nervuras perineurais que interligam os feixes vasculares. As medições anatômicas dos diferentes tecidos do mesofilo não apresentaram diferenças estatísticas significativas, exceto para a epiderme adaxial. As impressões epidérmicas evidenciaram menor densidade de células pavimentosas em MiniMax (p = 0,034) em comparação com Williams 82. No entanto, as áreas das células pavimentosas foram maiores em ambas as faces foliares na cultivar MiniMax. O índice estomático foi superior em Williams 82, tanto na face adaxial quanto na abaxial. Embora o tamanho dos estômatos adaxiais não tenha diferido entre as cultivares, os estômatos abaxiais em MiniMax foram significativamente maiores em relação a Williams 82 (p = 0,002). Esses resultados evidenciam, pela primeira vez, diferenças anatômicas contrastantes entre as duas cultivares modelo. Além disso, a maior expansão das células pavimentosas observada em MiniMax sugere um possível envolvimento de mecanismos ligados à divisão celular, contribuindo para o fenótipo miniatura da cultivar. Estudos adicionais em escala temporal serão necessários para validar e aprofundar as observações aqui descritas. |
| Palavras-chave | Anatomia, Legumes, Mesofilo paravenal |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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