| ISSN | 2237-9045 |
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| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Dimensões Ambientais: ODS15 |
| Setor | Departamento de Solos |
| Bolsa | Não se Aplica |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Otaviana Cristina da Silva Caetano |
| Orientador | MARCIO ROCHA FRANCELINO |
| Outros membros | Ana Carolina Paula do Amaral, Antonio Carlos Ribeiro Filho, Gabriel Tsuyoshi Nagata |
| Título | Aplicação do Lidar na análise de declividade como suporte à identificação de Áreas de Preservação Permanente (APPs) |
| Resumo | Entre as inovações mais relevantes no campo das geotecnologias está o LIDAR (Light Detection and Ranging), que trata de ferramenta do sensoriamento remoto ativo que utiliza pulsos de laser para medir com alta precisão a distância entre o sensor e a superfície terrestre, gerando uma nuvem de pontos. Já os modelos digitais de elevação (MDE) disponíveis gratuitamente, como o Alos Palsar e o ANADEM, apresentam limitações quanto à resolução espacial e precisão, o que tendem a suavizar as variações do relevo. Esse trabalho teve como objetivo comparar a capacidade de MDEs gratuitos gerar dados de declividade com aqueles gerados pelo LIDAR, que serviu como referência e analisar seu uso como ferramenta para a identificação de Áreas de Preservação Permanente (APPs). O trabalho foi realizado na Unidade de Ensino Pesquisa e Extensão (UEPE - Solos) da Universidade Federal de Viçosa (UFV). A área compreende um fundo de vale com as encostas dos morros ocupadas com plantação de café e pastagem. Realizou-se o processamento dos dados nos software Lidar 360 e QGis. Assim, foi gerado o MDT com resolução espacial de 0,5m a partir da nuvem de pontos obtida pelo LIDAR e, para comparação de qualidade e precisão dos dados, foram utilizados dois modelos digitais de elevação (MDEs) de domínio público: ALOS PALSAR, resolução espacial de 12,5 m, e ANADEM, resolução espacial de 30 m. Por fim, utilizou-se a ferramenta da extração de declividade em cada um dos MDEs, com resultado em graus. O MDT gerado a partir de dados LIDAR apresentou alta resolução espacial, permitindo detalhamento preciso da microtopografia, identificando feições como terraços, sulcos de erosão e pequenas escarpas, que dificilmente seriam detectadas por modelos com menor resolução. A partir destes dados foi verificado que a UEPE apresentou 15% da sua área total com declividade superior a 45°. Foi o único entre os três analisados que conseguiu identificar e representar efetivamente áreas com esse grau de declividade, com valor máximo de 67,93°. O modelo do ANADEM demonstrou um padrão de generalização elevado, houve uma subestimação das áreas onduladas, pois as células com resolução de 30 m não foram suficientemente precisas para capturar as variações do terreno, identificando áreas de declive entre 0,3045° e 36,64°. Já o modelo do ALOS PALSAR apresentou um nível de suavização do relevo inferior ao ANADEM, porém também insuficiente para representar fielmente feições topográficas com forte variação de declividade, a sua resolução limitada identificou declividade de 0° a 32,31°. Os MDEs gratuitos geraram dados que podem comprometer ações de planejamento e conservação. Dessa maneira, a escolha dos dados altimétricos pode influenciar nos resultados e na qualidade das análises ambientais desenvolvidas. A depender da base utilizada, uma mesma área pode ser classificada de forma errada e comprometer diagnósticos técnicos. |
| Palavras-chave | LIDAR, declividade, geotecnologias. |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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