Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 22206

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE
Primeiro autor Maria Clara Dutra Costa
Orientador LUANA VIEIRA TOLEDO
Outros membros Cecília Akemi Bruzzi Kobayashi, Gabrielly Vaillant Quintão, Luiza Florindo de Alcantara, Vinicius Dornelas Miziara Jorge
Título Perfil de pacientes críticos submetidos à intervenção de banho no leito
Resumo Introdução: em unidades de terapia intensiva, a higiene de pacientes críticos é, em grande parte, mantida por meio do banho no leito. Essa intervenção de enfermagem é essencial para esses pacientes, pois promove maior conforto, previne infecções, além de contribuir para a garantia da integridade cutânea mucosa. O banho no leito também oferece maior segurança aos pacientes com comprometimento físico decorrente da internação, que poderiam se expor a riscos com outros métodos, como o banho por aspersão. O conhecimento do perfil dos pacientes pela equipe é essencial para a boa realização desse procedimento nas unidades, a fim de identificar as singularidades de cada um e garantir um banho com menor risco possível. Assim, compreender o perfil de pacientes que se beneficiam dessa intervenção de enfermagem contribui para o planejamento da assistência e tomada de decisões mais seguras no ambiente da terapia intensiva. Objetivos: descrever o perfil dos pacientes críticos submetidos à intervenção de enfermagem de banho no leito. Metodologia: estudo descritivo realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto entre os meses de dezembro de 2023 a junho de 2025. Foram coletadas as informações de caracterização dos pacientes submetidos à intervenção de banho no leito. Os pesquisadores acompanharam a realização do banho no leito, pela equipe da unidade, e cronometraram o tempo de sua execução. Realizou-se a estatística descritiva. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da instituição proponente (parecer nº 6.419.830) e recebeu apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Processo 404684/2023-8) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (APQ-01568-22). Além de bolsas da Funarbe e Capes. Resultados: Foram acompanhadas 751 intervenções de banho no leito. A média de idade dos pacientes foi de 68,9 anos (±13,3 anos), com predomínio de paciente do sexo masculino (57,4%), portadores de comorbidades (79,8%), que não estavam em uso de sedativos (69,4%) e nem de medicações vasoativas (68,8%). A pontuação média do score de gravidade SAPS III foi de 74 pontos. Para esses pacientes, o tempo médio de execução do banho no leito foi de 15 minutos e 19 segundos (±4 minutos e 21 segundos), considerado como um tempo que não eleva o risco de instabilidade oxi-hemodinâmica (<20 minutos). Conclusões: os pacientes críticos que receberam o banho no leito foram em sua maioria pacientes estáveis, tendo em vista as características descritas, especialmente a ausência de uso de drogas vasoativas. Vale ressaltar que pacientes com diferentes níveis de gravidade podem se beneficiar do banho no leito para a manutenção de sua higiene corporal.
Palavras-chave Banhos, Enfermagem, Unidades de Terapia Intensiva.
Forma de apresentação..... Vídeo
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