| ISSN | 2237-9045 |
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| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Pós-graduação |
| Modalidade | Extensão |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Dimensões Sociais: ODS3 |
| Setor | Departamento de Veterinária |
| Bolsa | Não se Aplica |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Felipe Lopes da Silva |
| Orientador | LISSANDRO GONCALVES CONCEICAO |
| Outros membros | Ana Clara Gonçalves Nogueira, Carla de Oliveira Loures, Dhara Miranda Machado Póvoa, FABIANA AZEVEDO VOORWALD, Maria Luiza Castilho Baldi |
| Título | Displasia folicular por diluição da cor em Pequeno Lebrel Italiano – Relato de Caso |
| Resumo | Os pelos exercem funções essenciais nos cães, como a regulação térmica corporal e a percepção de estímulos ambientais, além de influenciarem diretamente na aparência do animal. A maioria dos casos de alopecia em cães está associada a doenças dermatológicas pruriginosas, geralmente causadas por ectoparasitas, infecções bacterianas, fúngicas, e reações alérgicas. No entanto, existem formas de alopecia de origem genética, não inflamatória, que estão fortemente relacionadas à coloração da pelagem, envolvendo alterações na distribuição da melanina ou nas estruturas pilosebáceas. Dentre essas formas hereditárias, destaca-se a alopecia por diluição da cor, uma dermatopatia genética relativamente incomum. Essa condição é caracterizada por displasia folicular causada pela distribuição anormal da melanina nos pelos, com acúmulo de macromelanossomas, aglomerados, em determinadas regiões do pelo do folículo piloso. Acomete, principalmente, cães com pelagem azulada ou bege clara. Foi atendido no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Viçosa um cão da raça Pequeno Lebrel Italiano, macho, com 2 anos e 4 meses de idade, não castrado, apresentando queixa de hipotricose não inflamatória e não pruriginosa, mais evidente nas regiões do tronco e cauda. No exame clínico, confirmou-se a presença de hipotricose, pelagem ressecada e descamação furfurácea. Foram realizados exames complementares, incluindo exame parasitológico do raspado cutâneo para pesquisa de ectoparasitas, exame micológico direto, tricograma e cultura fúngica dos pelos. Os resultados foram negativos para parasitas e fungos; entretanto, o tricograma revelou melanização anormal da haste pilosa, contornos pilosos irregulares e presença de macromelanossomas com distribuição irregular. Até o momento, não há tratamento curativo ou preventivo eficaz para a alopecia por diluição da cor. A abordagem terapêutica visa o controle dos sinais secundários, como descamação, prurido e foliculite, quando presentes. Existem relatos do uso de melatonina e de produtos tópicos hidratantes contendo ceramidas, fitoesfingosina, óleo de macadâmia, extrato de Aloe vera e ácidos graxos como adjuvantes no manejo da doença. Esses produtos foram prescritos ao paciente, mas, devido ao curto período de acompanhamento, não foi possível avaliar a resposta ao tratamento. Com base no conjunto de sinais clínicos, na coloração da pelagem, nos exames complementares, especialmente a tricologia foi possível estabelecer o diagnóstico de alopecia por diluição da cor. O tricograma mostrou-se uma ferramenta fundamental para o diagnóstico, uma vez que as alterações pilosas pigmentares estão de acordo com os achados descritos na literatura veterinária. |
| Palavras-chave | Dermatologia, alopecia, melanina |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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