Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 22161

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Dimensões Ambientais: ODS6
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Evelyn Ruth dos Santos Rodrigues
Orientador ANDRE PEREIRA ROSA
Outros membros Iolanda de Sena Gonçalves, Izabela Maria dos Santos Silva, Leticia Faria Panichi, Mariana Marinho Viana
Título Diagnóstico de tecnologias utilizadas em estações de tratamento de esgoto em cidades da Zona da Mata Mineira.
Resumo A universalização do tratamento de esgoto é fundamental para a promoção da saúde pública e qualidade ambiental, exigindo esforços contínuos no desenvolvimento de políticas públicas e tecnologias que ampliem a cobertura do saneamento, especialmente em municípios de pequeno porte, que muitas vezes carecem de infraestrutura e recursos para implantação e manutenção de sistemas complexos - realidade comum em cidades do interior de Minas Gerais. Com esse foco, este estudo investigou a cobertura do tratamento de esgoto e as principais tecnologias empregadas em ETEs (Estações de Tratamento de Esgoto) em operação em 12 municípios de Minas Gerais, vinculados ao Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico da Zona da Mata (CISAB) - Acaiaca, Aimorés, Conselheiro Pena, Itambacuri, Manhuaçu, Mantena, Muriaé, Pedro Teixeira, Pedra Dourada, Rio Doce, Vermelho Novo, Viçosa. Os dados foram obtidos junto ao Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (SINISA) e a partir de visitas técnicas às ETEs em operação nos municípios. Os dados do SINISA apontaram grande variação na proporção da população com coleta/tratamento de esgoto e água tratada, com destaque positivo para Rio Doce (80,4% e 94,5%) e Mantena (78,4% e 79,5%), e negativo para Itambacuri (32,0% e 45,5%). Em relação às tecnologias de tratamento adotadas, das 35 ETEs visitadas quatro tecnologias de tratamento a nível secundário se destacam: reatores UASB (19 ETEs), Tanques Sépticos (TS) (14) e Lodos Ativados (LA) (2). No pós-tratamento de reatores UASB, os principais sistemas foram de filtros anaeróbios (FAn) (8 ETEs), biofiltros aerados submersos (5 ETEs), lagoas facultativas (1 ETE), lodo ativado (1 ETE) e filtro biológico percolador (1 ETE). Em linhas gerais, as ETEs atendem populações que variam de 88 a 52.542 habitantes e vazões de esgoto de 0,1 a 27,8 L/s. A predominância dos reatores UASB está em consonância com o reportado por Chernicharo et al. (2016) que indicam a predominância deste sistema para populações de pequeno porte (<2.000 hab). Conclui-se que a combinação de reatores UASB + FAn em sistemas descentralizados representa a solução mais difundidas na área de estudo; via de regra, esta configuração apresenta limitações em termos de atendimento aos padrões de lançamento. Reitera-se a necessidade de estudos contínuos de monitoramento do desempenho operacional das ETEs, assim como do gerenciamento de subprodutos da DA (biogás, lodo e escuma).
Palavras-chave Estações de tratamento de esgoto, Tecnologias de tratamento, Sistemas descentralizados.
Forma de apresentação..... Painel
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