Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 22146

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS2
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Willian Ribeiro Estevão
Orientador IZABELA MARIA MONTEZANO DE CARVALHO
Outros membros Lívia Ladeira Alves, Thaís Barcelos de Castro
Título Influência da secagem em estufa na composição centesimal de resíduo agroindustrial de azeitona.
Resumo Introdução: O resíduo agroindustrial de azeitona (Olea europea L.), também conhecido como mosto ou bagaço da azeitona, é um subproduto da cadeia produtiva do azeite de oliva que apresenta alto potencial de aproveitamento para formulações alimentícias devido ao seu conteúdo nutricional. No entanto, o seu alto teor de umidade compromete a estabilidade, tornando necessária a adoção de técnicas de secagem. Objetivo: Avaliar os efeitos do método de secagem em relação a composição centesimal do mosto. Metodologia: O mosto foi gentilmente fornecido por uma empresa produtora de azeite sediada no estado do Espírito Santo. Até o momento da realização das análises o mosto foi armazenado sob refrigeração (-18º C). Uma parte foi seca em estufa de circulação de ar por 40º C durante o período de 16 horas. Foi realizada a comparação entre o mosto úmido (forma bruta) e o mosto que foi seco em estufa de circulação. As análises seguiram os métodos de Kjeldahl para determinação de proteínas, de Soxhlet para determinação de lipídeos, gravimetria para determinação de cinzas e umidade. Os carboidratos foram determinados por diferença. Resultados: Na forma bruta, o mosto apresentou média de 8,81% (±0,12) de lipídeos, 0,56% (±0,04) de proteínas e 7,36% (±0,48) de cinzas. Após a secagem, observou-se a concentração significativa dos macronutrientes, sendo que os lipídeos aumentaram para 16,52%(±1,97) e proteínas para 11,42% (±0,97). Os carboidratos calculados por diferença representaram 69,42% da composição da amostra seca. A redução da umidade promoveu uma elevação proporcional dos teores nutricionais mesmo em base seca, potencialmente contribuindo para maior estabilidade para transporte, armazenamento e aproveitamento tecnológico. Conclusão: A secagem não proporcionou perda nutricional de macro nutrientes, sendo um ponto positivo para o desenvolvimento de produtos à base do mosto de azeitona, uma vez que a secagem ocasiona facilidades para transporte, armazenamento e conservação. Além disso, o aproveitamento do mosto de azeitona permite estender a cadeia produtiva, proporcionando a reinserção de um subproduto que seria descartado como resíduo agroindustrial, podendo ser utilizado na produção de novos produtos com alto valor agregado, gerando renda, além de contribuir com a diminuição de descarte inadequado.
Palavras-chave Sustentabilidade, subproduto, Olea europea L.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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