Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 22132

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Ambientais: ODS15
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Igor Magalhães de Oliveira
Orientador ALEXANDRE SIMOES LORENZON
Outros membros ERNANI LOPES POSSATO, Rodrigo Vieira Leita
Título Análise das fitofisionomias amazônicas utilizando dados LiDAR do GEDI e SAR do Sentinel-1
Resumo Diante das crescentes pressões antrópicas e dos impactos associados às mudanças climáticas, a caracterização das distintas fitofisionomias amazônicas são fundamentais para embasar estratégias de conservação, manejo florestal sustentável e iniciativas voltadas à valorização dos serviços ecossistêmicos, como os projetos de carbono. No entanto, a vasta extensão do bioma amazônico e às dificuldades logísticas de acesso representam um desafio para a realização do estudo em larga escala. Como alternativa, destaca-se o uso de ferramentas de sensoriamento remoto, que permitem a coleta de dados em áreas extensas e de difícil acesso, de forma eficiente e com menor custo operacional. Assim, este estudo avaliou a aplicabilidade dos sensores orbitais dos programas Global Ecosystem Dynamics Investigation (GEDI) e Sentinel-1 (Synthetic Aperture Radar – SAR) na discriminação das principais formações vegetais da Amazônia brasileira, considerando o desempenho individual de cada sensor e a influência da sazonalidade. Foram utilizados dados de percentis de altura, densidade de dossel e índice de área foliar do GEDI, bem como coeficientes de retroespalhamento e parâmetros polarimétricos do Sentinel-1. A amostragem foi realizada em células de 1 km², distribuídas por todo o bioma e abrangendo as nove fitofisionomias descritas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para avaliar a acurácia dos sensores, foram aplicados modelos de aprendizagem de máquina supervisionada (Random Forest, Support Vector Machine - SVM, Extreme Gradient Boosting - XGBoost e K-Nearest Neighbors - KNN) e não supervisionada (K-means, DBSCAN e Gaussian Mixture Models - GMM). O Sentinel-1 apresentou o melhor desempenho, com o Random Forest alcançando acurácia global de 85,6%, F1-Score de 0,8540 e índice de concordância de Cohen (Kappa) de 0,8376. O GEDI, embora com resultados inferiores (acurácia global de 69%; F1-Score de 0,6662; Kappa de 0,6161), destacou-se pela contribuição de métricas verticais que enriquecem a análise estrutural da vegetação. A classificação não supervisionada com K-means apresentou melhor desempenho para o Sentinel-1 (F1-Score de 0,521) em comparação ao GEDI (F1-Score de 0,307). Dados coletados no período seco (inverno amazônico) resultaram em classificações ligeiramente melhores em relação ao período chuvoso, sugerindo influência da sazonalidade na resposta dos sensores. Conclui-se que o Sentinel-1 é mais eficiente na discriminação das diferentes fitofisionomias amazônicas, especialmente quando aliado a algoritmos robustos de classificação. Os resultados reforçam o potencial do sensoriamento remoto orbital, especialmente de sensores ativos, no monitoramento da Amazônia e no suporte a ações de conservação, manejo sustentável e projetos de carbono. ativos para o monitoramento da Amazônia, contribuindo para ações de conservação, manejo sustentável e iniciativas de carbono.
Palavras-chave Sensoriamento remoto, Uso e cobertura do solo, Aprendizagem de máquina
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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