Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 22126

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Ambientais: ODS15
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Thaís Vida Catini
Orientador CLEBERSON RIBEIRO
Outros membros Elen Silma Oliveira Cruz Ximenes, João Santana Tomaz
Título Alumínio é essencial para o metabolismo da espécie do Cerrado Borreria latifolia?
Resumo O alumínio (Al) é um elemento fitotóxico para a maioria das culturas. Todavia, para espécies adaptadas a solos ácidos esse elemento pode ser benéfico, como é o exemplo da espécie herbácea nativa do Cerrado, Borreria latifolia (Aubl.) K. Schum. (Rubiaceae), uma hiperacumuladora de Al. O cultivo desta espécie na ausência de Al induz morte da raiz e dos meristemas caulinares, indicando uma possível essencialidade deste metal. O objetivo desse estudo foi analisar as respostas fisiológicas, citogenéticas, metabólicas e proteômicas de Borreria latifolia ao Al, para compreender como o metal atua no desenvolvimento dessa espécie. Para avaliar a essencialidade do Al, mudas de Borreria latifolia foram cultivadas em sistema hidropônico, sob solução de Clark ½ força à pH 4,5; com os tratamentos: I) ausência contínua de Al (0 µM de Al) e II) presença contínua de Al (750 µM de Al) por 57 dias; III) 0 µM de Al por 20 dias mais 750 µM de Al por mais 37 dias e IV) 750 µM de Al por 20 dias mais 0 µM de Al por mais 37 dias. A privação de Al compromete o meristema da raiz e do ápice caulinar, sofre alterações na morfologia externa e na anatomia, o que prejudica o crescimento vegetal e impedindo que a planta complete seu ciclo de vida. Contudo, na presença do Al, esses meristemas apresentaram desenvolvimento saudável e o metal foi localizado no núcleo dessas células. Mecanismos comuns de condições estressantes foram desencadeados na ausência de Al, houve maior acúmulo de prolina nas raízes, somada ao incremento de peroxidação lipídica e o O2·− no mesmo órgão. Entretanto, a adição de Al indicou maior atividade das enzimas SOD, CAT e APX, indicando competência diante do estresse oxidativo. Além disso, a abstenção desse metal nos últimos 37 dias após a implementação do experimento provocou o aumentou o conteúdo de DNA, o que pode ser uma forma de tentar ativar mecanismos de defesas mais eficazes, permitindo a integridade fisiológica sendo possível contornar possíveis danos no DNA. Com base em evidências morfoanatômicas, fisiológicas e bioquímicas afirmamos que o Al é essencial para essa espécie. O que reforça a importância da conservação do Cerrado, como detentor de biodiversidade com mecanismos adaptativos excepcionais.
Palavras-chave Hiperacumuladora de Al, Metabolismo antioxidante, Al no núcleo.
Forma de apresentação..... Painel
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