Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 22122

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Sociais: ODS2
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Marcus Caetano da Cunha Vilela
Orientador LUCIANA NAVAJAS RENNO
Outros membros Gabriela Herculano Salles, Rafaela Oliveira Lessa, Ronaldo Gomes da Silva Júnior, Vinícius Maia da Hora
Título Efeitos da suplementação com grãos secos de destilaria para novilhas Nelore em pastejo durante a época das águas
Resumo Introduzidos recentemente no Brasil, os Grãos Secos de Destilaria (DDG), coprodutos da produção de etanol a partir do milho, vêm ganhando importância crescente na nutrição de ruminantes. Seu elevado teor de proteína bruta, boa digestibilidade e alta concentração de proteína não degradável no rúmen tornam o DDG uma alternativa estratégica ao milho e à soja em dietas para bovinos de corte, especialmente na estação chuvosa, quando há maior disponibilidade de forragens com alto teor de proteína degradável. Nesse contexto, objetivou-se avaliar o impacto da substituição do milho e farelo de soja por DDG sobre o consumo e digestibilidade da matéria orgânica (MO) e fibra em detergente neutro (FDN) de novilhas Nelore em pastejo durante a época das águas. O experimento foi conduzido na Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão em Gado de Corte do Departamento de Zootecnia da UFV, utilizando-se cinco novilhas Nelore (peso corporal: 440 ± 15 kg), fistuladas no rúmen, distribuídas em delineamento em quadrado latino (5x5) e mantidas em pasto de Uruchloa decumbens. Foram utilizados cinco planos nutricionais baseados na utilização de apenas sal mineral e suplementos com diferentes níveis de DDG (0, 33, 66 e 100%), com 28% de proteína bruta com base na matéria seca, fornecido às 12h. Os animais foram rotacionados entre piquetes e tratamentos. Cada período experimental foi de 14 dias de adaptação à dieta e sete dias de coleta. No 11º dia, ocorreu a simulação manual de pastejo para estimar o consumo e digestibilidade. Para a excreção fecal, foi administrado 15 g/animal/dia de dióxido de titânio entre o 11º e 19º dia, via cânula ruminal. A coleta de fezes ocorreu nos dias 17 (18:00h), 18 (14:00h), 19 (10:00h) e 20 (06:00h). As amostras de forragem, fezes e suplemento foram analisadas para cinzas e fibra em detergente neutro. Os dados foram analisados utilizando o procedimento MIXED do SAS 9.4 com teste de contrastes ortogonais e adotando-se α≤0,05. Não houve efeito da suplementação e da substituição do milho e farelo de soja por DDG para o consumo de MO e FDN (P>0,05). Em relação a digestibilidade da MO e FDN expressa em kg/dia, não houve efeito da suplementação, nem da substituição do milho e farelo de soja por DDG (P>0,05). A digestibilidade da FDN expressa em porcentagem, não foi influenciada pela suplementação e nem pela substituição (P>0,05), no entanto para a MO observou-se efeito na substituição do milho e farelo de soja por DDG, ou seja, com o aumento da substituição, ocorreu uma diminuição da digestibilidade (P=0,01). A substituição do milho e farelo de soja por DDG não influencia o consumo de MO e FDN, no entanto, influencia a digestibilidade da MO.
Palavras-chave consumo, digestibilidade, matéria orgânica
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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