Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 22109

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS2
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Alice Ramos Constantino
Orientador ELIZABETH PACHECO BATISTA FONTES
Outros membros Marco Aurelio Ferreira, PEDRO AUGUSTO BRAGA DOS REIS
Título Ativação do módulo de sinalização NIK1-RPL10-LIMYB em resposta à EF-Tu bacteriana que desencadeia a imunidade engatilhada por PAMPs em Arabidopsis
Resumo A imunidade inata das plantas é iniciada pelo reconhecimento de PAMPs (padrões moleculares associados a patógenos) por receptores de membrana que desencadeiam respostas contra patógenos. NIK1 (NSP-Interacting Kinase 1) é uma proteína de membrana que é ativada mediante o reconhecimento de PAMPS, representados por ácidos nucleicos virais, e ativa uma resposta imune contra vírus. Quando ativada, a via de sinalização de NIK1, modula a fosforilação da proteína ribossomal RPL10, promovendo sua translocação ao núcleo e subsequente fosforilação e ativação do fator de transcrição LIMYB (L10-Interacting Myb Domain-Containing Protein), resultando na repressão de genes ligados à maquinaria de tradução e fotossíntese. Esse módulo de sinalização NIK1-RPL10-LIMYB, constitui um mecanismo conservado e essencial de respostas adaptativas em plantas, contribuindo para limitar a multiplicação de patógenos intracelulares, regular a tradução e a fotossíntese em condições de estresses. NIK1 é também reguladora negativa da resposta imune antibacteriana por interagir com FLS2 (Flagellin-Sensing2) e BAK1 (Brassinosteroid Insensitive Associated Kinase1). Na presença de flagelina, FLS2 a reconhece e em associação com BAK1, ativa a resposta imune. Entretanto, NIK1 também é fosforilada por BAK1, ocasionando a diminuição da tradução e fotossíntese. EFR (EF-Tu Receptor) que reconhece EF-Tu bacteriano, também recruta BAK1 para sua ativação. Na presença de flg22, um peptídeo ativo derivado da flagelina bacteriana, BAK1 é o responsável pela fosforilação da treonina 474 de NIK1. Esse evento bioquímico, é um passo crítico para ativação do módulo NIK1-RPL10-LIMYB em condições de estresses. Contudo, ainda não está completamente elucidado se a ativação do receptor EFR por EF-Tu também ativa o módulo NIK1-RPL10-LIMYB, similarmente quando FLS2 reconhece flg22. Consequentemente, o presente estudo busca avaliar experimentalmente a ativação da via NIK1 em resposta ao tratamento com o peptídeo EF-Tu. Para isso, foram utilizadas plantas do tipo selvagem (Col-0), mutantes nulos por inserção de T-DNA efr e bak1-4, o duplo-mutante nik1/nik2 e NIK1-T474D-6, uma linhagem que expressa a proteína NIK1 constitutivamente ativa. A confirmação genotípica dessas linhagens foi realizada por PCR convencional e qRT-PCR. Após a validação, as plantas foram tratadas com EF-Tu e, em seguida, realizou-se a extração de RNA total. O RNA foi convertido em cDNA e por RT-qPCR foi avaliada a expressão de genes marcadores da via NIK1. Os resultados mostraram extrações eficientes de DNA e RNA, que viabilizaram a síntese de cDNA para confirmação da inativação dos genes por PCR e RT-qPCR. Espera-se que o reconhecimento de EF-Tu e ativação do complexo imune EFR-BAK1 ativem o módulo NIK1-RPL10-LIMYB, de forma semelhante à ativação de FLS2-BAK1 na presença de flg22, expandindo ainda mais a compreensão da imunidade vegetal induzida por PAMPs.
Palavras-chave EF-Tu, Sinalização celular, Imunidade antibacteriana
Forma de apresentação..... Painel
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