Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 22067

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Sociais: ODS2
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Mateus da Silva Oliveira
Orientador EDENIO DETMANN
Outros membros José Augusto Moura Godinho, Luiz Carlos Oliveira de Sousa, Nicole Stephane de Abreu Lima, Samara Maria Rodrigues de França
Título Adição de milho e ureia em suplemento de baixo consumo para bovinos em pastejo no período das águas
Resumo Uma das formas de suplementação de bovinos em pastejo usadas no Brasil constitui-se do sistema sal-ureia, a qual consiste na mistura de minerais e ureia com a introdução de pequena proporção de palatabilizantes (e.g., milho). O manejo animal com este tipo de mistura possui base consolidada para o período de secas. No entanto, o conhecimento sobre o uso dessa mistura durante o período de chuvas ainda é escasso. Objetivou-se avaliar os efeitos da inclusão de milho e ureia e identificar o nível ótimo desta sobre o desempenho produtivo de bovinos de corte em pastejo durante o período das águas recebendo suplemento de baixo consumo. Foram utilizadas 60 novilhas Nelore gestantes, com peso médio corporal inicial de 409±5,2 kg e idade média de 20 meses. Os animais foram alocados em 15 piquetes de ±2,8 ha, cobertos por Uruchola decumbens. O experimento teve duração de 84 dias com coletas nos dias 7, 48 e 80 do período experimental. O manejo básico de pastejo foi contínuo com carga fixa, considerando o piquete como unidade experimental. O experimento foi conduzido e avaliado segundo delineamento inteiramente casualizado com três repetições e 12 animais para cada tratamento, sendo estes: controle (CON) - suplemento formado apenas pelo núcleo mineral contendo salinomicina; suplemento adensado (SA) - CON adicionado de milho moído; suplemento adensado ureado (SAU) 3 - SA com inclusão de 3% de ureia; SAU 6 - SA adicionado de 6% de ureia; e SAU 9 - SA adicionado de 9% de ureia. Os suplementos foram fornecidos ad libitum durante todo o período experimental, sendo avaliado diariamente seu consumo e feita sua reposição. A forragem foi avaliada quanto a disponibilidade e qualidade três momentos. Os animais foram pesados no inicial e final do experimento pela manhã sem jejum para obtenção do peso corporal (PC) e ganho médio diário (GMD). A adição de milho elevou (P<0,01), em média, em 55 g/d o consumo de suplemento, não havendo nenhum efeito relacionado ao uso de ureia (P≥0,22). Foi verificado que os animais do tratamento SA obtiveram um aumento no seu GMD (P<0,05), porém não foi observado nenhum efeito adicional causado pela adição de ureia ao suplemento (P>0,17), o que pode ter sido causado devido ao nível de proteína na foragem (96 g/kg MS). O maior GMD observado no grupo SA parece estar associado ao maior consumo de salinomicina, presente no suplemento, pois este antibiótico pode modular o metabolismo de carboidratos e favorecer o desempenho animal.
Palavras-chave Nitrogênio não proteico, Energia, Desempenho
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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