Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 22043

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Ambientais: ODS12
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Tais Aparecida das Neves Custódio
Orientador JOAO GILBERTO MEZA UCELLA FILHO
Outros membros Camila da Silva Bonjour, Camila Juliana Sampaio Pereira, João Victor da Costa Santos, Maria Eduarda Grigolate Campos
Título Caracterização química estrutural e potencial tanífero da casca residual de azadirachta indica a. juss
Resumo A casca de Azadirachta indica A. Juss, frequentemente descartada como resíduo, pode conter em sua composição diversos compostos químicos com potencial de aplicação em diferentes setores industriais, como os taninos. Diante disso, torna-se importante a avaliação completa desse material, visando ao seu aproveitamento em propostas sustentáveis e economicamente viáveis. Com isso, este trabalho teve como objetivo caracterizar a composição química estrutural e avaliar o potencial tanífero da casca residual de A. indica, com foco na identificação de formas rentáveis de utilização dessa biomassa. As cascas foram coletadas em um plantio experimental da Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias (UAECIA) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O material foi seco, moído para redução da granulometria e encaminhado para análises laboratoriais. A caracterização química estrutural envolveu a determinação dos teores de lignina total, extrativos e holocelulose. O potencial tanífero foi avaliado por meio da determinação do teor de sólidos totais (TST), do índice de Stiasny (IS) e do teor de taninos condensados (TTC). Os resultados revelaram que a casca apresentou 57,60% ± 1,25 de holocelulose, 29,27% ± 0,90 de lignina total e 13,06% ± 0,79 de extrativos. O TTC foi de 6,88% ± 1,21, com IS de 67% ± 4,8 e TST de 6,91% ± 0,79. Esses dados indicam que a casca residual de A. indica possui uma composição química diversificada, incluindo taninos condensados, que possui potencial para utilização em diferentes ramos, como tratamento de efluentes, curtumes, produção de adesivos naturais para painéis de madeira, cosméticos e medicamentos. Portanto, conclui-se que a valorização da casca residual de A. indica como fonte alternativa de compostos químicos pode incentivar o uso de resíduos agroflorestais de forma sustentável, contribuindo com os princípios da química verde e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente o ODS 9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura) e o ODS 12 (Consumo e Produção Responsáveis).
Palavras-chave Taninos condensados, sustentabilidade, biorrefinaria
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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