Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21996

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Ambientais: ODS13
Setor Departamento de Solos
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Gustavo de Oliveira Alves
Orientador ISABELA CRISTINA FILARDI VASQUES
Outros membros Cintia Dayrane Duarte Moreira, Eduardo Teixeira Filho, João Rogério Guimarães, SAMUEL VASCONCELOS VALADARES
Título Refinamento de doses de Ni em soja: operacionalidade do fotossistema II e crescimento vegetal
Resumo O níquel (Ni) é um micronutriente atuante como cofator enzimático da urease e na mitigação de estresse biótico e abiótico em vegetais. Em culturas como a soja, a aplicação de Ni beneficia as plantas atacadas por fungos patogênicos, desencadeando respostas fisiológicas preventivas e diretas contra a infecção e estresse oxidativo. Contudo, há uma carência de estudos que definam as doses seguras de Ni para a soja quando aplicado via solo, visto que concentrações elevadas podem ser prejudiciais. O presente estudo teve como objetivo avaliar o crescimento e a eficiência operacional do fotossistema ll em soja cultivada em doses crescentes de Ni. O experimento foi conduzido em blocos casualizados, com quatro doses de Ni: 0; 0,5; 1 e 10 mg/kg, e oito repetições. Sete dias antes da semeadura, os tratamentos foram aplicados ao substrato, composto por solo e areia na proporção 1:1 (v/v). No estádio fenológico R4, cerca de 53 dias após o plantio​, foram verificados os parâmetros relacionados ao fotossistema II por meio da fluorescência da clorofila, utilizando o MultispeQ v2.0. Em seguida, as plantas foram cortadas, secas em estufa (65 ℃) por cinco dias e a biomassa seca da parte aérea (MSPA) e radicular (MSR) foram determinadas. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e ajustado ao modelo de regressão linear (p<0,05). Adicionalmente, o teste de Dunnett foi realizado para comparar o controle e as demais doses (p<0,05). Os resultados indicaram que o aumento das doses de Ni provocou a redução linear na MSPA e MSR, sobretudo para a dose mais elevada (10 mg/kg Ni). Em contrapartida, não se observaram mudanças significativas nos padrões das frações da radiação incidente destinadas à fotoquímica e à dissipação de calor entre as doses de Ni aplicadas. Em média, o rendimento quântico do fotossistema II (ΦPSII), rendimento de dissipação de energia não regulatória (ΦNO) e rendimento quântico de dissipação de energia não fotoquímica regulada (ΦNPQ) permaneceu em 0,5227 ± 0,065, 0,2714 ± 0,025 e 0,2059 ± 0,081, respectivamente. Portanto, conclui-se que, embora a dose de 10 mg/kg Ni não tenha comprometido a operacionalidade do fotossistema ll, houve limitação expressiva de crescimento da soja. Esses resultados ressaltam a necessidade de novos estudos para se estabelecer doses seguras de Ni para a soja, garantindo o balanço ideal entre os benefícios nutricionais e a prevenção de efeitos tóxicos na cultura.
Palavras-chave Fitotoxicidade, micronutriente, nutrição de plantas
Forma de apresentação..... Vídeo
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