Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21991

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Sociais: ODS2
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Chinaider Arthur Chandy Ribeiro
Orientador Arne Janssen
Outros membros ANGELO PALLINI FILHO, Gabriel Henrique Pio, Gabriel Modesto Beghelli, Rafael Stempniak Iasczczaki
Título Potencial de predação de Amblyseius tamatavensis sobre dois ácaros pragas do café
Resumo O controle biológico é uma estratégia agrícola que utiliza inimigos naturais, como predadores e parasitoides, para reduzir populações de pragas. Ácaros da família Phytoseiidae têm se mostrado promissores no combate a pequenas pragas, incluindo ácaros fitófagos. No cultivo de café Coffea arábica (L., Rubiaceae), destacam-se o ácaro vermelho Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae) como uma das principais espécies danosas e o ácaro branco Polyphagotarsonemus latus (Banks, 1904) (Acari: Tarsonemidae), que recentemente em algumas áreas foram observadas infestações. Este estudo avaliou o potencial do ácaro predador Amblyseius tamatavensis (Blommers, 1974) (Mesostigmata: Phytoseiidae), já registrado no Brasil para controle de mosca-branca, na predação de diferentes fases de O. ilicis e P. latus. Os testes foram conduzidos em laboratório, com discos foliares de café inseridas dentro de pequenos potes de plástico preto (ø = 5,5 cm; 1,4 cm h) como base alimentar para as pragas e fêmeas adultas do predador de mesma idade submetidas a jejum de 24h. Para O. ilicis, comparou-se a proporção de adultos e ovos vivos com e sem presença do predador (N=15 por grupo). Já para P. latus, utilizaram-se discos contendo misturas de diferentes fases da praga, com ou sem o predador (N=20 por grupo). Os resultados mostraram que A. tamatavensis não predou ovos nem adultos de O. ilicis, revelando baixa eficácia contra essa praga. Por outro lado, houve forte redução nas populações de P. latus, com predação de todas as fases do ácaro. Isso indica que A. tamatavensis tem potencial para o controle do ácaro branco no café, o que pode ser uma alternativa mais sustentável do que a utilização de produtos químicos. A. tamatavensis não é um ácaro naturalmente encontrado no café, o que explica ele não possuir uma relação com O. ilicis, ao contrário de P. latus, que também está presente em outras culturas como o tomate, onde A. tamatavensis já tem ocorrência. Contudo, ensaios em campo são recomendados para validar seu uso também contra P. latus, além da já conhecida eficácia contra a mosca-branca.
Palavras-chave Controle biológico, Phytoseiidae, Coffea arábica
Forma de apresentação..... Painel
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