| ISSN | 2237-9045 |
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| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Dimensões Econômicas: ODS9 |
| Setor | Departamento de Administração e Contabilidade |
| Bolsa | FAPEMIG |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | FAPEMIG |
| Primeiro autor | Ivan Reymond Silva Rosa |
| Orientador | ANA CLAUDIA AZEVEDO |
| Outros membros | Breno Valente Fontes Araújo |
| Título | Diagnóstico das Unidades de Fronteira nas Universidades Federais de MG |
| Resumo | Este estudo visa compreender o papel das Unidades de Fronteira (UFs) no fortalecimento da Terceira Missão universitária e na promoção do desenvolvimento regional em Minas Gerais, em consonância com os objetivos do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI) 2019–2030. Nas últimas décadas, as universidades públicas brasileiras vêm ampliando sua atuação para além do ensino e da pesquisa, assumindo um papel estratégico na promoção do desenvolvimento socioeconômico por meio da transferência de conhecimento e inovação. Nesse contexto, emergem as chamadas Unidades de Fronteira (UFs), estruturas como Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs), parques, incubadoras e hubs, que atuam como interfaces entre a universidade e os diversos atores do ecossistema de inovação. A literatura sobre o tema é vasta, mas ainda apresenta lacunas quanto à compreensão do funcionamento dessas unidades em contextos periféricos. Um esforço de pesquisa anterior do grupo GpREID/CNPq, com revisão sistemática configurativa da literatura em 2024 e análise de 58 estudos, resultou em um framework analítico com três dimensões: (i) os tipos de Unidade de Fronteira, (ii) os papéis que desempenham e (iii) os desafios que enfrentam ao integrar a universidade ao ecossistema de inovação. Este trabalho propõe-se a aplicar esse referencial para realizar um diagnóstico inicial das UFs das universidades federais mineiras, mapeando configurações, funções e desafios. Para viabilidade e profundidade analítica, o foco foi delimitado aos NITs, por serem a forma mais institucionalizada e normativa de interface das universidades com o sistema de inovação. Essa escolha também garante consistência metodológica no contexto de uma pesquisa de iniciação científica, ao mesmo tempo em que gera subsídios relevantes para etapas posteriores do projeto. O universo do estudo compreende as 11 universidades federais de Minas Gerais: UFMG, UFOP, UFU, UFVJM, UFTM, UFSJ, UFV, UFLA, UFJF, UNIFAL-MG e UNIFEI. A metodologia baseia-se em levantamento documental, a partir de informações públicas disponíveis em sites institucionais, relatórios de gestão e planos de desenvolvimento institucional. A etapa inicial envolveu levantamento de dados públicos sobre os NITs das universidades analisadas. Entre os sites dos NITs, 7 (63,64%) possuem canal claro para interface externa, 10 (90,91%) para interface interna, e 6 (54,55%) divulgam resultados de transferência de tecnologia. Já nos últimos Planos de Desenvolvimento Institucional, 9 (81,82%) mencionam formalmente os respectivos NITs. Também foram consultados os dados de patentes depositadas junto ao INPI como indicador de desempenho — com destaque para UFMG (1466), UFU (410) e UFV (403). Esses dados constituem a base para as próximas etapas da pesquisa, que buscarão identificar padrões de estruturação e funcionamento, níveis de atuação e lacunas que comprometam a efetividade dos NITs como Unidades de Fronteira no fortalecimento da inovação e da Terceira Missão universitária. |
| Palavras-chave | Unidades de Fronteira, Inovação, Transferência de Tecnologia. |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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