Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21972

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Dimensões Ambientais: ODS12
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Maysa Leopoldina Ferreira Poleto
Orientador BRUNO RICARDO DE CASTRO LEITE JUNIOR
Outros membros Fabiana Nascimento de Carvalho, Flaviana Coelho Pacheco, Hiasmyne Silva de Medeiros , Irene Andressa
Título Avaliação das propriedades técnico-funcionais e do potencial bioativo da farinha de alpiste (Phalaris canariensis L.)
Resumo O alpiste (Phalaris canariensis L.) é um cereal com composição nutricional promissora, especialmente pelos teores expressivos de proteínas e lipídios. Além disso, destaca-se por sua elevada adaptabilidade a regiões áridas e solos de baixa fertilidade. Apesar de seu potencial, no Brasil o alpiste ainda é majoritariamente destinado à alimentação animal, sendo subutilizado na alimentação humana. Com o aumento da demanda por ingredientes alimentares alternativos, acessíveis e sustentáveis, impulsionada pelo crescimento populacional e pela busca por segurança alimentar, o alpiste surge como uma opção viável para aplicação em produtos alimentícios. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar as propriedades técnico-funcionais e o potencial bioativo da farinha de alpiste. Para isso, as sementes foram adquiridas no comércio local da cidade de Viçosa-MG, trituradas em liquidificador industrial a 18.000 rpm por 2 min e posteriormente submetidas às análises de capacidade de retenção de água (CRA), capacidade de retenção de óleo (CRO), capacidade de formação de espuma (CFE), teor de compostos fenólicos totais (CFT) e atividade antioxidante in vitro por meio do radical ABTS. Todas as análises foram realizadas em 3 repetições, com os resultados expressos como média ± desvio padrão. A CRA foi de 4,37 ± 1,38 g de água/g de farinha, possivelmente atribuída à presença de fibras no pericarpo e à natureza hidrofílica das proteínas, conferida pelos grupos hidroxila livres. A CRO foi de 1,72 ± 0,43 g de óleo/g de farinha, valor compatível com a menor afinidade da matriz proteica por lipídios, refletindo também na CFE observada, de 19,19 ± 0,63%. Quanto ao potencial bioativo, a farinha apresentou 168,04 ± 18,21 mg de equivalentes de ácido gálico/100 g (base seca) de CFT e atividade antioxidante para radical ABTS de 185,89 ± 15,05 µmol de trolox/100 g (base seca). Esses resultados evidenciam que a farinha de alpiste apresenta características tecnológicas relevantes e compostos bioativos com potencial antioxidante, sendo promissora como ingrediente funcional em formulações alimentícias. Sua inclusão pode agregar valor nutricional, favorecer a sustentabilidade e contribuir para a diversificação de fontes alimentares voltadas à segurança alimentar.
Palavras-chave Sustentabilidade, Segurança alimentar, Farinhas emergentes
Forma de apresentação..... Vídeo
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