| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
| Área temática | Dimensões Ambientais: ODS12 |
| Setor | Departamento de Química |
| Bolsa | Não se Aplica |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE |
| Primeiro autor | Maria Clara Madureira Miola |
| Orientador | RITA DE CASSIA SUPERBI DE SOUSA |
| Outros membros | Fernanda Pereira da Silva Araújo, Rayra Millene Ribeiro Lima, Talitha David Silva, Yara Carvalho Gomes |
| Título | Adsorção do corante têxtil azul reativo BF-5G em biocarvão obtido a partir da carbonização hidrotérmica da casca do maracujá |
| Resumo | O principal subproduto da utilização do maracujá-amarelo (*Passiflora edulis f. flavicarpa*) na indústria alimentícia é a casca, e o seu descarte inadequado pode ser considerado um problema ambiental, dado o elevado volume desse resíduo. Paralelamente, o corante azul reativo BF-5G, amplamente utilizado na indústria têxtil, é altamente poluente e apresenta difícil remoção do efluente devido à sua elevada estabilidade química. Sob essas perspectivas, o presente trabalho propôs transformar a casca de maracujá em biocarvão, com o objetivo de avaliar o seu potencial para a adsorção do corante. A carbonização hidrotérmica foi realizada utilizando a casca do maracujá seca e com granulometria padronizada (24 mesh). Sendo assim, 10 g da biomassa foram adicionadas a uma autoclave de aço inoxidável, com revestimento interno de teflon, juntamente com 100 mL da solução escolhida para ativação (H₃PO₄ 0,1 mol/L). O material foi levado à estufa e carbonizado em diferentes condições (temperatura e tempo de residência), determinadas a partir do Planejamento Doehlert – Modelo Quadrático. Para a variável temperatura foram adotados os níveis 100, 125, 150, 175 e 200 °C, e para o tempo utilizou-se 8, 12 e 16 h. Ao final do processo, a amostra foi lavada com água destilada até a obtenção de um pH neutro e seca em estufa. Ao todo, foram obtidos 9 biocarvões. A eficiência de adsorção foi utilizada como variável resposta. Sendo assim, as amostras foram submetidas a um ensaio de adsorção para verificação da remoção do corante têxtil BF-5G. Dessa forma, 20 mg de biocarvão foram adicionados a um erlenmeyer contendo 20 mL de solução do corante com concentração igual a 10 mg/L, em pH 2,0. As amostras foram agitadas a 180 rpm durante 24 h. Posteriormente, uma alíquota da solução foi retirada e filtrada em uma membrana de acetato de celulose com tamanho de poro igual a 0,45 μm. A concentração da solução foi determinada a 610 nm em espectrofotômetro (Shimadzu, modelo UVmini-1240). Os biocarvões produzidos possibilitaram a remoção de 61,4 a 99,61% do corante BF-5G da solução aquosa. Os resultados foram analisados utilizando o software Statistica, versão 7.0, por meio da análise de variância (ANOVA) a um nível de significância de 95%. Foi verificado o ajuste do modelo, com R² igual a 0,90422. As variáveis temperatura (linear) e tempo (quadrático) exerceram efeito significativo (p<0,05) positivo sobre a resposta. O aumento da temperatura de carbonização produziu biocarvões com maior capacidade de remoção do corante, provavelmente devido ao desenvolvimento de uma maior área superficial. Nas amostras obtidas com o uso de temperaturas mais brandas, um maior tempo de carbonização foi favorável à adsorção do corante. |
| Palavras-chave | Adsorção, Biocarvão, Casca de maracujá |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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