Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21963

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Dimensões Econômicas: ODS11
Setor Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Samira Duartes de Souza
Orientador JOSELIA GODOY PORTUGAL
Título A ideia de beleza na arquitetura
Resumo Tem-se na história da cultura, a estética como disciplina – como ciência independente – apenas no século XIII, quando Baumgarten utiliza pela primeira vez o termo, retirando-o do grego aesthetica – sensação. Todavia as ideias relativas ao belo precedem a formalização da ciência estética, sendo esta uma ideia que todos os homens em alguma medida carregam consigo consciente ou inconscientemente. Ideia esta que necessariamente influencia a sociedade e as personalidades – basta que pensemos na mãe que corrige o filho dizendo "isto é feio" ao invés de "isto é mal": a ideia de beleza está entranhada na percepção humana desde o primeiro homem, em alguma medida somos seres naturalmente estéticos. Mas estas terminologias – estética, belo, beleza – perpassaram íntegros na história e nas línguas em sua estrutura formal, mas não em significado. Diferentes épocas atribuíram diferentes significados a estes termos. Da mesma maneira que o gosto -- outro termo conflituoso – mudou em muito no decorrer do tempo. Diante deste cenário, pergunta-se onde se encontra a discussão estética na contemporaneidade e como ela se relaciona com a arquitetura. Perante tal pergunta, e todas as que dela decaem – o que é belo? O belo é subjetivo ou objetivo? O que é o gosto? – almeja está pesquisa introduzir ao problema estético relacionando-o com a arquitetura. Sabendo tal problema ser extenso e denso, delimita-se o estudo a um tatear o terreno a fim de localizar-se com relativa segurança e possibilitar posteriores pesquisas mais sólidas, uma introdução à disciplina estética e ao problema do belo. Assim, esta pesquisa tem por objetivo investigar o conceito de belo por uma abordagem filosófica e discuti-lo na produção arquitetônica contemporânea. Tem-se por método revisão de literatura, levantamento e sistematização de variáveis estéticas e por fim, aplicação de tais variáveis na arquitetura contemporânea dos prêmios Pritzker de arquitetura. Estas variáveis apresentam-se não de modo hermético e categórico, mas sim como aspectos de natureza menos racionalista, todavia substanciais para análise estética das obras, aspectos estes que Croce denomina como intuição, Hume como delicadeza do gosto, e outros ainda exploram relações simbólicas que na presente pesquisa também são levados em consideração como valiosos conhecimentos, como Mircea Eliade, Mario Ferreira do Santos e outros. Com relação aos resultados, a densidade e vastidão do tema demonstrou-se maior do que o esperado, o que não é de forma alguma uma debilidade, mas sim um expandir das fronteiras. Assim, após tal percepção do caminho a ser percorrido, é que se delimitou a pesquisa à sua trajetória viável ao momento. O estado atual da revisão de literatura engendrou uma breve história do conceito de belo fundamentada nos trabalhos de Abagnano e Tartarkiewicz. Destaca-se a teoria de Benedetto Croce, que apresenta soluções sólidas e atuais aos problemas aqui levantados.
Palavras-chave Estética; beleza; arquitetura, cidades, crítica
Forma de apresentação..... Vídeo
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