Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21897

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Sociais: ODS2
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Delfina Eusebi
Orientador AGUSTIN ZSOGON
Outros membros Cássia Nayana da Silva Vitorino, David de Oliveira Medeiros, Hendril da Silva Lopes, Lucas Maia de Aquino
Título Mecanismos fisiológicos e moleculares que ligam as proteínas OXR ao crescimento e à tolerância ao estresse em plantas
Resumo As proteínas OXR têm sido implicadas na prevenção de danos ao DNA, na indução de enzimas antioxidantes, na defesa contra patógenos e na redução de danos oxidativos em animais e leveduras. Devido à relevância das proteínas OXR em diferentes organismos eucarióticos e à falta de informações sobre o papel dessas proteínas em plantas, decidimos avançar em sua caracterização. Anteriormente, no Laboratório de Biologia Molecular (IAL-UNL-CONICET), na Argentina, demonstramos que, em Arabidopsis thaliana, a família OXR tem cinco membros, cuja expressão é regulada diferencialmente em resposta ao estresse. O primeiro membro da família que estudamos foi o AtOXR2 (At2g05590), observando que sua superexpressão em Arabidopsis (35S::AtOXR2, linhas oeOXR2) aumenta os níveis de espécies reativas de oxigênio e ascorbato, melhora o desempenho fotossintético e aumenta a produção de biomassa e sementes (Colombatti et al., 2019). As plantas oeOXR2 apresentam maior tolerância basal a estresses oxidativos, como salinidade (Colombatti et al., 2019) e exposição à luz UV-B (Eusebi, Torti, et al. em prep.), e a patógenos bacterianos (Mencia et al. 2020; 2022). O aumento da tolerância ao estresse oxidativo que demonstramos nas plantas Arabidopsis oeOXR2 também foi observado em plantas de milho que superexpressam a proteína HaOXR2 do girassol (Torti et al., 2020). Por outro lado, as plantas com níveis alterados de AtOXR2 modificaram a sinalização e a via de degradação da citocinina (Eusebi, Mencia, et al., em prep.), o que nos leva a pensar em um papel da OXR2 na modulação do crescimento e na resposta ao estresse mediada por hormônios. Como objetivo principal propomos a caracterização funcional da família de proteínas OXR em tomateiro (SlOXR). Para isso, realizamos uma análise in silico para identificar os homólogos putativos da família OXR em tomateiro pela identidade da sequência de proteínas. Construímos árvores filogenéticas da família OXR de Arabidopsis, tomate e girassol e encontramos, por meio de análise de RNAseq, genes SlOXR diferencialmente expressos sob estresse, especialmente sob condições de salinidade e por adição exógena de peróxido de hidrogênio. Por outro lado, avaliamos a expressão relativa dos diferentes membros do SlOXR por RT-qPCR tanto no controle quanto no estresse por alumínio, salinidade e radiação em plantas de tomateiro cv. Micro-Tom. Atualmente, estamos buscando analisar a expressão do SlOXR em plantas mutantes nas vias do ácido abscísico, da citocinina, do ácido salicílico e do hormônio brassinosteroide sob condições de estresse por seca. Os resultados poderão fornecer novos alvos para incrementar a produtividade e resiliência de cultivos em programas de melhoramento.
Palavras-chave OXR, Tomateiro, Arabidopsis
Forma de apresentação..... Vídeo
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