Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21857

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Ambientais: ODS15
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Guilherme Augusto Ferreira de Souza
Orientador LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE
Outros membros Klisman Oliveira, Rafael Reis Souza Alves, Yuri Valadares de Jesus Acacio
Título sobrevivência de espécies clímax plantadas em covas com Musa spp em sistemas agroflorestais
Resumo As mudanças climáticas têm se tornado uma pauta cada vez mais presente nos debates da esfera pública. Dentre seus tópicos mais comentados, destaca-se os desafios dos ecossistemas para se manterem equilibrados. Acerca disto, as espécies arbóreas clímax, que representam o estágio mais avançado da sucessão ecológica, tendem a ser as mais vulneráveis nesse cenário. Assim, garantir sua permanência é essencial para as florestas avançarem em termos sucessionais. Diante desse contexto, objetivou-se com o trabalho mensurar a taxa de sobrevivência de espécies florestais clímax plantadas na mesma cova com a espécie Musa spp em um sistema agroflorestal. O local de estudo está situado no Espaço Aberto de Eventos da Universidade Federal de Viçosa (UFV) no município de Viçosa, Minas Gerais, Brasil (20º 45’ 37,62” S e 42º 52’ 29,59” O). O plantio foi realizado em dezembro de 2022 com o propósito de neutralizar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) associadas à realização do evento “Semana do Fazendeiro”, promovido anualmente pela UFV. Foram plantadas ao todo 165 mudas, sendo 33 mudas de cada uma das 5 espécies: Pachira glabra Pasq., Copaifera langsdorffii Desf., Genipa americana L., Euterpe edulis Mart., Lecythis pisonis Cambess. O experimento foi delineado em linhas com Musa spp. plantadas na mesma cova das espécies clímax e linhas sem Musa spp. Em 2024 realizou-se o inventário do tipo censo para mensurar a taxa de sobrevivência das espécies. Posteriormente, realizou-se o teste de Tukey para comparar os tratamentos. A espécie E. edulis teve 100% de mortalidade. As espécies G. americana e L. pisonis foram as que, de alguma forma, se beneficiaram do consórcio, com um aumento de cerca de 15% e 20% na sua sobrevivência, respectivamente. Por outro lado, as espécies C. langsdorffii e B. glabra obtiverem uma redução na sobrevivência em consórcio de cerca de 4% e 73%, respectivamente. Após a realização do teste de Tukey foi confirmado que os resultados observados não foram significativos. Esperava-se que as espécies plantadas em consórcio tivessem um aumento na sua taxa de sobrevivência devido às possíveis melhorias nas condições do ambiente, devido à presença de uma espécie agrícola de crescimento rápido, mas isto não foi verificado. Entende-se que pela diferença morfofisiológica das espécies, devem haver mais estudos para compreender as possíveis influências na sobrevivência e, até mesmo no crescimento inicial das espécies clímax.
Palavras-chave Sucessão ecológica, espécies clímax, taxa de sobrevivência
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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