Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21837

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FUNARBE
Primeiro autor Marilia Damiani Paiva
Orientador FABIANA AZEVEDO VOORWALD
Outros membros Ana Clara Gonçalves Nogueira, Carla de Oliveira Loures, Dayana de Jesus Lodi, Joseani Leal Basilio
Título Hemimandibulectomia segmentar para tratamento de neoplasia de Cavidade Oral em Gato: Relato de Caso
Resumo As neoplasias de cavidade oral compõem a quarta topografia mais comum dos processos neoplásicos em cães e gatos, totalizando cerca de 3% dos tumores em gatos, resultando na necessidade de exérese cirúrgica como parte do tratamento. As maxilectomias e mandibulectomias extensas, podem ocasionar em dificuldades funcionais na apreensão e mastigação de alimentos, má-oclusão dentária, dor na articulação temporomandibular, perda de hábitos de limpeza, além de um resultado cosmético pouco apelativo. Objetiva-se relatar técnicas cirúrgicas que minimizem estas complicações. Foi atendido no Hospital Veterinário da UFV, em novembro de 2024, um felino, SRD, de aproximadamente 4,9kg, apresentando sialorréia, algia em região de cavidade oral, hiporexia, emaciação progressiva, e uma lesão nodular em vestíbulo oral esquerdo, localizado em junção mucocutânea em topografia de primeiro molar, em corpo mandibular, de consistência firme, aderida, de superfície irregular, não pigmentada, ulcerativa, mensurando aproximadamente 1,5cm de diâmetro. Optou-se pela remoção cirúrgica utilizando a técnica de hemimandibulectomia segmentar, afim de preservar as funções anatômicas, bem como a estética da técnica reconstrutiva, sem que haja comprometimento da sobrevida do paciente oncológico. Para a técnica, são realizadas três incisões, com auxílio de uma serra oscilatória linear, removendo apenas a cortical cis da mandíbula e os tecidos moles circundantes à neoplasia, com margem cirúrgica mínima de 1cm, e posteriormente é feito o recobrimento com a mucosa adjacente. Em avaliação histopatológica obteve-se o diagnóstico de adenocarcinoma cístico papilar, e durante o pós-operatório foi indicada a realização de quimioterapia como tratamento adjuvante e em associação à cirurgia, instituiu-se o uso de Doxorrubicina (25 mg/m²/IV) como tratamento quimioterápico após exérese tumoral. O acompanhamento trimestral do paciente foi recomendado, e, até o presente momento, não houveram recidivas locais ou a distância, nem mesmo outras complicações relacionadas ao uso da técnica descrita. Sendo assim, relevância da técnica se mostra evidente dada a evolução positiva do paciente.
Palavras-chave Veterinária, Cirurgia, Oncologia
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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