Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21811

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Marcelo Augusto Gomes Dutra
Orientador EMILY CORRENA CARLO REIS
Outros membros Carolina Camargos Rocha, Guilherme Costa Guerra, Kelly Johana Ramirez Guzman, Livia Marina de Alvarenga Martins
Título Desenvolvimento de modelo de lesão renal aguda em coelhos
Resumo A fisiopatogenia da lesão renal aguda (LRA) envolve inflamação, estresse oxidativo e morte celular, para os quais ainda não existem terapias específicas eficazes. Estratégias inovadoras, como o uso de células-tronco mesenquimais, vêm sendo investigadas devido ao seu potencial em atenuar os efeitos deletérios da inflamação sobre o tecido renal. Para viabilizar a aplicação dessas abordagens terapêuticas, torna-se essencial o desenvolvimento de modelos experimentais consistentes e reprodutíveis. Neste estudo preliminar, objetivou-se avaliar diferentes protocolos de indução de LRA em coelhos, a fim de estabelecer um modelo experimental adequado à avaliação de futuras terapias. Este estudo avaliou protocolos de indução de LRA com gentamicina em quatro coelhos Nova Zelândia, com diferentes posologias, mensurando creatinina e ureia (mg/dL), índices Doppler (IR e IP) dos rins, além de análise histopatológica. O Grupo 1 (n=2) recebeu 60 mg/kg/BID/SC por 7 dias, com avaliações nos dias D0, D3 e D7. Os parâmetros no D0 foram: creatinina 1,23 ± 0,12, ureia 36,26 ± 1,41, IR 0,51 ± 0,14 (RE) e 0,52 ± 0,04 (RD), IP 0,77 ± 0,03 (RE) e 0,84 ± 0,13 (RD). No D3, observou-se aumento da creatinina (1,49 ± 0,12) e ureia (44,4 ± 7,5), com IR 0,53 ± 0,06 (RE) e IP 0,93 ± 0,09 (RE), mantendo-se estáveis em RD (IP 0,84 ± 0,08). Os dados do D7 não foram coletados devido ao ponto final humanitário. Histologicamente, houve necrose tubular maciça com preservação da lâmina basal, infiltrado inflamatório focal, núcleos picnóticos, túbulos dilatados e cilindros intratubulares. O Grupo 2 (n=1) recebeu 50 mg/kg/BID/SC por 6 dias, com avaliações nos dias D0, D3 e D6, e análise histopatológica no D10. Observou-se redução transitória da creatinina (D0: 1,95; D3: 0,70; D6: 1,15) e aumento da ureia (D6: 63,47). IR e IP apresentaram variações discretas entre RE e RD ao longo dos dias. No D10, IR foi 0,55 (RE) e 0,62 (RD); IP 0,82 (RE) e 1,07 (RD). Histopatologicamente, obteve-se alterações significativas, exceto por discreto aumento da vascularização, necrose tubular mínima e ausência de cilindros ou infiltrado inflamatório. O Grupo 3 (n=1) recebeu 60 mg/kg/BID/SC por 5 dias, com avaliações nos dias D0, D3 e D5, e análise histopatológica no D9. Houve elevação de creatinina no D3 (1,93) com posterior redução (D5: 0,8), além de aumento de ureia (D3: 60,39). IR e IP variaram discretamente, com valores no D9 de IR 0,5 (RE e RD) e IP 0,6 (RE) e 0,8 (RD). Histologicamente, observaram-se necrose tubular e cilindros intratubulares discretos, com aumento da vascularização e ausência de infiltrado inflamatório. Estes resultados são preliminares e integram um estudo em andamento (PIBIC FAPEMIG 205-2026), de modo que o número amostral apresentado neste resumo ainda é inferior ao ideal. Contudo, a análise comparativa permitiu identificar uma posologia promissora para o desenvolvimento do modelo experimental de LRA, posteriormente testada a dose de 60 mg/kg/BID/SC, durante seis dias.
Palavras-chave Lesão renal aguda, Células-tronco mesenquimais, Modelo experimental
Forma de apresentação..... Painel
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