Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21804

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Sociais: ODS2
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Lorena da Silva Moises
Orientador EDGARD AUGUSTO DE TOLEDO PICOLI
Outros membros Gian Carlos Gonçalves, Líllian da Silva Feliciano, Maria Eduarda Vieira de Arruda Venâncio, Thayssa Duarte Natalio
Título Caracterização anatômica foliar de Citrus reticulata × C. sinensis com interenxerto de P. trifoliata
Resumo A citricultura moderna demanda pomares mais adensados, exigindo mudas de porte reduzido e maior eficiência no uso de recursos. A técnica de interenxertia com cultivares ananicantes, associada a porta-enxertos vigorosos, pode representar uma alternativa para superar essas limitações a partir da produção de mudas de porte intermediário. Entretanto, mudas de porte reduzido podem também apresentar crescimento radicular comprometido e baixo vigor vegetativo e produtivo. O estudo teve como objetivo analisar a anatomia das folhas de tangoreiros ‘Murcott’ (Citrus reticulata Blanco × Citrus sinensis (L.) Osbeck) enxertados sob cinco diferentes tratamentos. Espera-se que, inicialmente, uma análise vascular descritiva das folhas contribua para o entendimento das interações entre os diferentes genótipos enxertados. Foram avaliados dois porta-enxertos, o limoeiro ‘Cravo’ (C) e o citrumeleiro ‘Swingle’ (S), a presença ou ausência de um interenxerto ananicante, o trifoliateiro ‘Flying Dragon’ (FD), além de um tratamento adicional com FD como porta-enxerto. Coletou-se folhas expandidas de ramos em crescimento vegetativo, localizados no terço médio das plantas e provenientes do último fluxo de brotação. As amostras foram fixadas em FAA 50% por 48 h. Após a fixação, o material foi lavado em álcool 70% e armazenado por 24 h. Em seguida, as amostras foram desidratadas em série etílica, pré-infiltradas e incluídas em resina de metacrilato. A análise anatômica foi realizada com cortes histológicos em micrótomo rotativo RM 2125, corados com azul de toluidina (AZ), vermelho de rutênio (VR) e Xilidina Ponceau (XP). O AZ permite a diferenciação geral de tecidos, evidenciando compostos pécticos, celulósicos e lignina; o VR destaca pectinas; e o XP marca tecidos ricos em proteínas. As imagens foram capturadas em fotomicroscópio AX70 TRF, acoplado a uma câmera digital. A epiderme abaxial é composta por células retangulares, espessadas na região anticlinal, ricas em pectinas, com a presença de idioblastos subepidérmicos contendo cristais de oxalato de cálcio (OxCa). O mesofilo é organizado em duas a três camadas de parênquima paliçádico, seguido por parênquima esponjoso com espaços intercelulares evidentes. Os feixes vasculares são colaterais abertos, com xilema voltado à face abaxial e floema à adaxial, envolvidos por fibras extraxilemáticas pouco lignificadas. Cristais de OxCa, predominantemente prismáticos, foram observados ao redor dos feixes vasculares e no mesofilo, mais concentrados próximos à epiderme. Cavidades secretoras de óleo essencial também foram observadas no mesofilo. A epiderme adaxial é composta por células retangulares pequenas. Embora haja semelhança na organização estrutural e anatomia das folhas, a investigação da anatomia do tecido vascular do lenho está em andamento, com o objetivo de identificar possíveis alterações associadas ao interenxerto ananicante sobre o desenvolvimento vascular e a integração entre enxerto e porta-enxerto.
Palavras-chave Citricultura, Interenxertia, Porta-enxerto.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,65 segundos.