Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável
20 a 25 de outubro de 2025
Trabalho 21790
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Dimensões Ambientais: ODS15 |
| Setor | Departamento de Solos |
| Bolsa | PIBIC/CNPq |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Hamilton Galinari Torres |
| Orientador | IRENE MARIA CARDOSO |
| Outros membros | Luana de Pádua Soares e Figueiredo |
| Título | O manejo de quintais agroflorestais influencia a fauna edáfica |
| Resumo | O manejo dos quintais agroflorestais, realizado principalmente pelas mulheres, influencia diretamente a qualidade do solo, especialmente a biodiversidade edáfica. O objetivo geral da pesquisa foi compreender o funcionamento dos solos de quintais utilizando indicadores biológicos. Especificamente objetivou caracterizar a fauna edáfica desses quintais. Realizou-se a pesquisa nas comunidades rurais Arruda e Poca, em Viçosa, Zona da Mata de Minas Gerais. Para isto, três agroecossistemas (unidades familiares) fizeram parte da pesquisa. Em cada um deles, dois subsistemas foram estudados: os pomares dos quintais e as áreas de cultivo de milho (para efeito de comparação). Uma área de vegetação nativa (como referência) também foi avaliada. Todas as áreas foram estratificadas em cinco estratos, com base no tamanho da área e relevo, a partir de um transecto de aproximadamente 25 m. Em cada estrato, cinco armadilhas do tipo pitfall (apropriado à fauna epigeica) foram instaladas e cinco monólitos de 25x25x20cm (apropriado para a fauna edáfica) foram coletados. Em cada área delimitada para retirada do monólito, toda a serrapilheira foi coletada. Os organismos das armadilhas, monólitos e serrapilheiras foram separados, identificados e quantificados. De modo geral, a utilização de diferentes métodos de coleta possibilitou uma caracterização mais ampla da fauna do solo e evidenciou variações entre a fauna edáfica e epigeica. Com o método pitfall, quantificou-se mais colêmbolos, classificados como mesofauna. Com o método dos monólitos, quantificou-se mais formigas e cupins, classificados como macrofauna. Houve diferenças na quantidade e diversidade de organismos entre os subsistemas avaliados. Nos quintais foram observadas maior presença de Myriapoda (Diplopoda) e Oligochaeta e as áreas de cultivo de milho apresentaram mais indivíduos de Formicidae. Na área de mata, identificou-se uma composição faunística distinta, com menor quantidade de indivíduos de alguns grupos comuns encontrados nas áreas agrícolas, mas com presença de organismos indicadores de qualidade do solo, a exemplo de Pseudoscorpionida. Os diferentes manejos agrícolas influenciaram diretamente a composição da fauna do solo, com reflexos na qualidade do solo. O manejo agroflorestal dos quintais contribuiu para a presença de táxons relacionados à maior quantidade e qualidade da matéria orgânica e a maior umidade do solo, enquanto nas áreas de milho identificou táxons que podem causar problemas aos cultivos. |
| Palavras-chave | qualidade do solo, sistemas agroalimentares resilientes, macrofauna |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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