Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21736

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Econômicas: ODS9
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FUNARBE
Primeiro autor João Lucas Camillo Silva
Orientador ELIZABETH PACHECO BATISTA FONTES
Outros membros Raquel Gomes Rodrigues
Título Caracterização funcional de NIK2
Resumo A subfamília II dos receptores do tipo quinase ricos em repetições de leucina (LRRII-RLK) desempenha uma função importante na regulação de diversas vias de sinalização, podendo atuar como correceptores nas respostas antivirais de plantas. Além disso, formam hubs de interações proteína-proteína de alta centralidade e, portanto, constituem um dos grupos de receptores quinases mais influentes na transmissão de informações nas células vegetais. Como membro da subfamília II (LRRII-RLK), as proteínas NIKs (NSP-Interacting Kinases) são capazes de interagir com a proteína de NSP “NUCLEAR SHUTTLE PROTEIN”. A ativação da via de NIK1 é iniciada por transfosforilação no resíduo treonina-474 após estímulo biótico e abiótico, o que induz a fosforilação da proteína ribossomal RPL10, que se direciona ao núcleo e interage com o fator de transcrição LIMYB para mediar a supressão da tradução dos genes de proteínas ribossomais e do aparato fotossintético. NIK1 atua como hub de imunidade ativada por begomovírus. NIK2, por sua vez, está mais relacionado filogeneticamente a NIK1, mas pouco se sabe sobre seu papel na imunidade contra vírus. Dessa forma, o objetivo deste trabalho visa caracterizar a função do receptor NIK2 na via imunológica antiviral. Portanto, foi realizada uma análise filogenética da subfamília LRRII-LRK, utilizando sequências de proteínas de 100 espécies de plantas mono e dicotiledôneas. Foram subdivididos em cinco clados e todos apresentaram alto grau de estabilidade. Como esperado, NIK1 e NIK2 agruparam-se juntos no clado das NIKs, apresentando alta conservação de sequência. Foram utilizados oligonucleotídeos específicos para o T-DNA e sequências flanqueadoras dos genes NIK1 e NIK2 para confirmação das linhagens nocautes. De forma complementar, ensaio de infecção viral foi realizado utilizando nocautes simples nik1-1 e nik2-1 e o mutante duplo nik1-1/nik2-1 a fim de verificar se a inativação de NIK2 ocasionaria aumento da suscetibilidade à infecção viral. A inativação dos genes NIK1 e NIK2 causou um aumento de carga viral durante a infecção por begomovírus cabbage leaf curl virus (CabLCV), apresentando sintomas mais severos e maior carga viral no duplo mutante quando comparados com a linhagem controle (Col-0).
Palavras-chave Receptores quinases, Imunidade antiviral, Begomovírus
Forma de apresentação..... Vídeo
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