Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável
20 a 25 de outubro de 2025
Trabalho 21722
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Ensino |
| Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
| Área temática | Dimensões Econômicas: ODS9 |
| Setor | Departamento de Engenharia Civil |
| Bolsa | Não se Aplica |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Arthur Gomes Ribeiro |
| Orientador | DANIEL CAMILO DE OLIVEIRA DUARTE |
| Outros membros | AFONSO DE PAULA DOS SANTOS, Matheus Augusto Felix da Silva |
| Título | Fotogrametria aplicada na geração de modelos digitais de superfície a partir de imagens orbitais |
| Resumo | O estudo desenvolve uma metodologia para gerar MDS (Modelos Digitais de Superfície) a partir de imagens da constelação Dove, da empresa Planet Labs. Como as imagens, disponibilizadas gratuitamente no Programa Education and Research, possuem resolução espacial de 3 metros e são capturadas diariamente, elas se tornam uma alternativa para a geração deste tipo de modelo em áreas extensas. A metodologia pode ajudar profissionais responsáveis por análises ambientais, como gestão de recursos hídricos e monitoramento ambiental, que necessitam de informações atualizadas sobre as áreas de interesse. Atualmente, os MDS disponíveis gratuitamente (Aster, Alos 3D, SRTM) estão desatualizados, sendo os mais recentes produzidos em 2016. Sua resolução espacial também limita a interpretação. Neste sentido, as imagens da constelação Dove surgem como alternativa na geração de MDS com melhor acurácia temporal e espacial. O objetivo deste trabalho é desenvolver uma metodologia para gerar um MDS acurado altimetricamente. Para a validação do modelo foi feito o Controle de Qualidade Cartográfica usando o Software GeoPEC, além de usar um modelo cedido da área de estudo como referência. O primeiro passo foi a escolha das imagens no site da Planet Labs. As imagens foram filtradas para a época do levantamento do MDS de referência, 4 de Maio de 2024. Os critérios de seleção foram 2: As imagens deveriam recobrir 100% da Sede do Município de Itabirito, MG, e a cobertura por nuvens nessa área fosse 0%. O segundo passo foi o processamento das imagens no software agisoft. Para melhorar a precisão altimétrica do modelo, foram apontados pontos de controle pertencentes à RRCM (Rede de Referência Cadastral Municipal) da cidade. O MDS obtido no processamento foi projetado no software QGIS junto ao MDS de referência. Como este foi gerado por Lidar e possui resolução espacial de 50 cm, serve como referência para comparações. Usando a calculadora raster do QGIS, os dois modelos foram subtraídos para a análise das diferenças. Usando os pontos da RRCM para testar a qualidade do MDS, o resultado obtido foi um produto Acurado para a Classe A na escala de 1:100000, segundo os critérios estabelecidos pela ET-CQDG. Pela subtração dos dois MDS, foi possível visualizar a discrepância em toda a área. Para a escala 1:100000, a ET-CQDG define a tolerância máxima para o Erro Padrão como 8,333 metros. Assim, as áreas onde as diferenças em módulo fossem menores que este valor, estariam dentro da tolerância. Foi observado que as regiões fora da tolerância são áreas de mata, onde o Lidar penetra na vegetação, enquanto os sensores dos satélites captam apenas a copa das árvores. O resultado acurado do teste de acurácia posicional altimétrica permite que o MDS seja utilizado como produto cartográfico. A metodologia desenvolvida mostra a possibilidade de sua aplicação na atualização da Base Cartográfica Contínua Nacional. |
| Palavras-chave | Sensoriamento Remoto, Controle de Qualidade Cartográfica, Altimetria |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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