| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Extensão |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Dimensões Sociais: ODS3 |
| Setor | Departamento de Medicina e Enfermagem |
| Bolsa | FAPEMIG |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | FAPEMIG |
| Primeiro autor | Lidiany Paiva Silva |
| Orientador | LUCIANA RAMOS DE MOURA |
| Outros membros | Anna Kamila Rodrigues Carneiro, RENNAN LANNA MARTINS MAFRA |
| Título | Roda de Conversa sobre Fake News: Experiência extensionista com Adolescentes em uma instituição sem fins lucrativos. |
| Resumo | A desinformação, amplificada pela presença das redes sociais e pela ausência de critérios de verificação, representa um risco crescente para a construção de uma sociedade informada, especialmente entre adolescentes. Segundo levantamentos da pesquisa TIC Kids Online Brasil 2022, 43% dos jovens entre 09 e 17 anos não sabem identificar e verificar se uma informação obtida pela internet é verdadeira. Diante desse cenário, foi realizada, no dia 11 de junho de 2024, uma roda de conversa em uma instituição sem fins lucrativos, com a participação de 27 adolescentes, com o objetivo de debater o tema “Fake News”, promovendo reflexão crítica, escuta ativa e conscientização sobre os impactos da desinformação. A atividade foi conduzida por graduandas de enfermagem e psicologia, bolsistas do projeto "Competência midiática, infância e adolescência em contextos de vulnerabilidade: processos de escuta, fortalecimento em rede e produção de conteúdos midiáticos na Fundação Menino Jesus – Ponte Nova/MG”, e dividida em dois momentos. Inicialmente, foram exibidos vídeos introdutórios sobre o assunto e em seguida, foi realizada uma dinâmica interativa na qual os adolescentes analisaram manchetes verdadeiras e falsas, utilizando plaquinhas para indicar se era “fato” ou “fake”. A ação provocou discussões sobre diversos temas escolhidos aleatoriamente pelas bolsistas, como bioluminescência em tubarões, boatos sobre vacinas e autismo, uso excessivo de redes sociais e seus efeitos cognitivos, além de desinformações no contexto eleitoral. Os resultados indicam que, apesar de já conhecerem o termo "fake news", muitos adolescentes demonstraram dificuldade em identificar conteúdos falsos sem apoio. A atividade gerou questionamentos relevantes, troca de experiências pessoais e crenças familiares, e ampliou a percepção dos participantes sobre as consequências sociais, jurídicas e psicológicas da propagação de informações falsas. Conclui-se que rodas de conversa como essa são instrumentos eficazes para promover o pensamento crítico e desenvolver habilidades de leitura e análise de conteúdos digitais entre adolescentes. |
| Palavras-chave | fake news, adolescentes, desinformação |
| Forma de apresentação..... | Vídeo |
| Link para apresentação | Vídeo |
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