Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21713

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Ambientais: ODS12
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Valentina Suarez Buendia
Orientador CRISTINA MATTOS VELOSO
Outros membros LEANDRO LICURSI DE OLIVEIRA, Micael Barreiros Ricato, MICHELLE DIAS DE OLIVEIRA TEIXEIRA
Título Monitoramento da transmissão de artrite encefalite caprina (cae) nas fases de gestação, e cria e recria
Resumo A artrite encefalite caprina (CAE) é uma enfermidade infecciosa viral crônica de grande importância sanitária e econômica na caprinocultura (GONÇALVES, 2024). Além de causar a morte de animais jovens, acarreta perda da produtividade leiteira do rebanho, redução do peso corporal e restrição da capacidade de locomoção dos animais acometidos (MODOLO et al., 2003). A principal via de transmissão é vertical, por meio do colostro e leite infectados, embora a disseminação horizontal também ocorra por contato direto entre animais e por instrumentos contaminados (BLACKLAWS, 2012). Outra forma relatada, sendo de menor frequência nos rebanhos, é a via transplacentária (RODRIGUES et al., 2018). Dada a importância da doença nos sistemas de produção de caprinos, objetiva-se, com este estudo, avaliar a incidência de infecção transplacentária e a eficiência do tratamento térmico do colostro na eliminação do vírus da CAE, durante as fases de cria e recria. Para tal, inicialmente, será feita a testagem da soropositividade de 25 cabras gestantes. Para a realização das análises laboratoriais, serão colhidas amostras de sangue de cada animal a ser avaliado. Para evitar a ingestão prévia do colostro ainda não tratado, pelos recém-nascidos, e a consequente transmissão vertical do vírus, uma semana antes da data prevista para o parto, serão colocadas, nos tetos das cabras, tiras de esparadrapo. Ainda nas cabras, será realizada colheita de amostra do colostro, que será obtida durante o processo rotineiro de ordenha dos animais. O colostro passará por tratamento térmico, que consiste em aquecê-lo a 56 ⁰C, por 60 minutos, para inativação do vírus da CAE. Nas crias das cabras testadas, serão colhidas amostras de sangue em quatro momentos distintos: a primeira dar-se-á após o nascimento e antes da ingestão do colostro; a segunda acontecerá aos 20 dias de idade; a terceira aos 60 dias, período em que ocorre o desmame; e a quarta ocorrerá quando os animais forem transferidos das baias de recria para a instalação onde ficam alojados os animais adultos. O teste a ser utilizado para identificação molecular do vírus da CAE será o teste de LAMP (HUANG, 2012). Os resultados esperados serão baseados nas evidências de transmissão vertical e na determinação da frequência ou taxa de incidência da CAE, em cada uma das fases do desenvolvimento caprino. Os dados obtidos serão submetidos à análise estatística de frequência, utilizando-se o teste de qui-quadrado ou exato de Fisher, ao nível de 1% de significância, de acordo com DOHOO et al. (2003). Serão calculados o Risco Relativo (RR) e o Odds Ratio (OR), assim como seus intervalos de confiança, utilizando-se o software Stata 12.0 (StataCorp. LP, Texas, USA). Com base nos resultados, poderemos melhorar o manejo da saúde e controlar a transmissão da CAE.
Palavras-chave colostro, lamp, vírus.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,67 segundos.