Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21708

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Ambientais: ODS15
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Theo Del Monaco Peron
Orientador MATEUS PEREIRA GONZATTO
Outros membros Camilla Sena da Silva, Lara Fernanda Senra Silva, Renan Henrique Alves, Roberval Luís Santos
Título Desempenho inicial de tangerineira ‘Ponkan’ interenxertada em diferentes comprimentos de trifoliateiro ‘Flying Dragon’ e enxertada sobre porta-enxertos vigorosos
Resumo Em citricultura, a interenxertia é uma técnica comumente utilizada para contornar problemas de incompatibilidade de enxertia entre certas copas e porta-enxertos. Além disso, um uso alternativo da interenxertia é a introdução de um genótipo ananicante como interenxerto sobre porta-enxertos vigorosos, podendo assim, reduzir as dimensões da planta de uma maneira menos drástica em relação ao uso de porta-enxertos ananicantes. Nesse contexto, este trabalho buscou investigar o efeito de diferentes comprimentos de interenxerto do trifoliateiro ‘Flying Dragon’ sobre o crescimento vegetativo e a produção inicial de tangerineiras ‘Ponkan’ enxertadas em porta-enxertos vigorosos. O pomar, no qual o experimento foi conduzido foi implantado em junho de 2021, com espaçamento de 5 × 2m, consta de 9 tratamentos arranjados em fatorial (2 × 4) + 1, sendo: 2 porta-enxertos (citrumeleiro ‘Swingle’ e limoeiro ‘Cravo’); 4 comprimentos de interenxertia com o trifoliateiro ‘Flying Dragon’ (0; 5; 10; e 15 cm); e plantas enxertadas apenas sobre ‘Flying Dragon’, como tratamento adicional. Utilizou-se o delineamento de blocos inteiramente casualizados, com 3 repetições e 3 plantas por unidade experimental. Três anos após a implantação do pomar, avaliou-se a altura da planta (h), o diâmetro médio do dossel (Dm) e assim pode-se calcular o volume de copa (Vc). Também se avaliou o diâmetro o caule, a nível de copa (Dc), porta-enxerto (Dpe) e interenxerto (Dint), quando presente. Com a colheita, avaliou-se a quantidade e a massa dos frutos produzidos por cada árvore. Os dados foram analisados em dois momentos: a) análise de variância conjunta com os nove tratamentos, complementada quando necessário com teste de Dunnett (p<0,05) em relação ao tratamento adicional FD; e b) análise de variância fatorial, avaliando os fatores porta-enxerto (S e C), comprimento de interenxertia (0, 5, 10 e 15 cm) e interação, sem o tratamento adicional. Com relação a produção, não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos. A análise conjunta indicou que os tratamentos C e FD05/SW obtiveram valores superiores a FD, para as variáveis: Dm, Vc, Dc e h. Para estas mesmas variáveis, a análise fatorial indicou que plantas enxertadas sobre ‘SW’ obtiveram valores semelhantes, independente do comprimento de ‘FD’; enquanto, para plantas enxertadas sobre ‘C’, observou-se comportamento quadrático entre os valores e o comprimento do interenexerto, sendo os menores valores observados com 10cm.
Palavras-chave Citrus reticulata, Poncirus trifoliata var. monstrosa, interenxertia
Forma de apresentação..... Vídeo
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