Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21692

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Ambientais: ODS13
Setor Departamento de Solos
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Ricardo Oliveira Rosa
Orientador EMANUELLE MERCES BARROS SOARES
Outros membros Jaqueline do Carmo Alexandre, LEONARDO DUARTE PIMENTEL, RAFAEL DA SILVA TEIXEIRA, RAQUEL SANTIAGO BARRO
Título Emissão de gases de efeito estufa em cultivos de macaúba solteiros e em consórcio com plantas de cobertura
Resumo A agricultura representa significativa fonte de emissões de gases de efeito estufa (GEE), tais como CO₂, CH₄ e N₂O, os quais contribuem para as mudanças climáticas globais. Nesse contexto, o cultivo consorciado de espécies arbóreas com plantas de cobertura representa potencial estratégia para mitigar essas emissões, além de promover benefícios agronômicos e ambientais. A macaúba (Acrocomia aculeata) pode ser cultivada em sistemas integrados com diferentes espécies de cobertura vegetal. O presente estudo teve como objetivo avaliar as emissões de CO₂, CH₄ e N₂O em cultivo comercial de macaúba consorciado com diferentes plantas de cobertura nas entrelinhas, localizado na Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão – UEPE da Universidade Federal de Viçosa em Araponga – MG. O experimento foi conduzido em delineamento em blocos casualizados (DBC) com quatro repetições, conforme os seguintes tratamentos: Sem plantas de cobertura – SP; Crotalaria juncea – CJ; Stylosantes cv. BRS Campo Grande I e II – ES; Urochloa brizantha cv. BRS Piatã – PI e Mix Nematóides (mistura de sementes de Pennisetum glaucum cv. BRS 1501, Crotalaria spectabilis, Crotalaria breviflora, Crotalaria ochroleuca e Urochloa ruziziensis) – MX. Após 160 dias da semeadura foi realizada a mensuração dos fluxos de CO₂, CH₄ e N₂O nas linhas da macaúba e nas entrelinhas com plantas de cobertura. No momento das coletas, câmaras estáticas de PVC (15 cm de altura e 15 cm de diâmetro) foram instaladas e coletas de amostras de gases em intervalos de 0, 5, 10 e 20 minutos foram realizadas após a vedação das câmaras. Posteriormente, as concentrações de CO₂, CH₄ e N₂O foram determinadas por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas (CG-EM). Os dados foram submetidos à ANOVA e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,1). Na área com uso da Urochloa brizantha como planta de cobertura observou-se o maior fluxo de CO₂ (202,73±23,04 mg h⁻¹ m⁻²), e menor na área com Stylosantes (141,87±28,35 mg h⁻¹ m⁻²). Nas áreas que receberam o Mix, a Crotalaria Juncea, e a área de Macaúba sem plantas de cobertura exibiram valores de fluxo intermediários, aos anteriormente citados. Não foram observadas diferenças nos fluxos de N₂O entre as plantas de cobertura (~0,05±0,03 mg h⁻¹ m⁻²). Não foi possível observar um padrão de efluxo e influxo de CH₄. A umidade do solo durante a amostragem (~14,4±2,64%) pode ter mascarado a atividade microbiana por competição microbiana entre metanogênicos vs. Metanotróficos, afetando a dinâmica de CH₄. O maior fluxo observado na área com Urochloa brizantha cv. BRS Piatã - PI pode estar relacionado a maior atividade propiciada pelos inputs de C via raiz. Além dos efeitos iniciais observados até o momento, resultantes dessa entrada de C e da cobertura do solo propiciada pelas espécies, após a deposição das biomassas por ocasião do corte teremos o efeito da biomassa de parte aérea, fazendo-se necessário acompanhar o perfil das emissões ao longo do tempo.
Palavras-chave Acrocomia aculeata, sistemas integrados, efluxo e influxo de gases
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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