Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21688

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Dimensões Sociais: ODS4
Setor Departamento de Geografia
Bolsa PIBID
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Danielle Cristina de Souza
Orientador JANETE REGINA DE OLIVEIRA
Outros membros Alberto Henrique Lisboa da Silva, Daniely da Cunha Carneiro, Natália Inês Sodré Pereira, Wilson Pereira do Prado
Título A Mata da Biologia (UFV) como espaço metodológico de trabalho de campo no ensino de Geografia
Resumo presente trabalho foi construído a partir do uso da Mata da OBiologia, localizada no campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, Minas Gerais, como espaço para a realização de um trabalho de campo no ensino de Geografia. A atividade foi desenvolvida no âmbito do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência), que visa incentivar a carreira docente e contribuir para a elevação da qualidade da educação pública. A proposta foi direcionada aos iniciantes à docência (ID’s) do Núcleo de Geografia, funcionando como exercício de formação inicial e com a perspectiva de aplicação futura com estudantes da educação básica. A escolha da Mata da Biologia deve-se à sua relevância ecológica, histórica e social para o município. Sendo um importante remanescente de Mata Atlântica, vinculado à fundação da UFV, além de espaço de ensino, pesquisa, lazer e contato com a natureza para a comunidade. A atividade teve como objetivo explorar o trabalho de campo como metodologia alternativa de ensino, promovendo vivência prática, observação direta e construção de saberes. Segundo Cavalcanti (1998), o trabalho de campo é uma estratégia essencial no ensino de Geografia, pois permite a articulação entre teoria e realidade concreta, contribuindo para o desenvolvimento de um pensamento crítico e espacial. Nesse sentido, o conceito de paisagem orientou as reflexões geográficas, sendo compreendida como a expressão visível das dinâmicas naturais e sociais. De acordo com Santos (1977), a paisagem é compreendida como um sistema material formado por objetos naturais, técnicos e sociais que resulta de um processo histórico de acumulação e transformação, expressando, de forma visível, as relações entre sociedade e natureza ao longo do tempo. Durante o campo, os participantes puderam trabalhar diversos aspectos, como educação ambiental, leitura da paisagem e exercício do olhar geográfico, não apenas vendo o espaço, mas o interpretando a partir do que se vê e da imaginação. A abordagem metodológica utilizada teve um viés qualitativo e formativo centrado na observação, vivência e elaboração de saberes, promovendo o contato direto dos licenciandos com o espaço geográfico. A experiência demonstrou que o trabalho de campo contribui para a compreensão de conceitos geográficos e para o desenvolvimento de habilidades como a leitura crítica da paisagem, a percepção das relações entre sociedade e natureza e a valorização do meio ambiente local. Ações como essa tornam o ensino mais atrativo e significativo, especialmente em um momento em que urge repensar metodologias que dialoguem com as vivências dos estudantes. Conclui-se, portanto, que o trabalho de campo é uma ferramenta pedagógica eficaz no ensino de Geografia, e que a utilização da Mata da Biologia permitiu estímulo à observação crítica, à interpretação e interação com o espaço geográfico, articulando teoria e prática em um ambiente fora do tradicional.
Palavras-chave Ensino de Geografia, trabalho de campo, educação ambiental
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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