| ISSN | 2237-9045 |
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| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Dimensões Ambientais: ODS12 |
| Setor | Departamento de Entomologia |
| Bolsa | Outros |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros |
| Primeiro autor | Pedro Henrique Queiroz Lopes |
| Orientador | MARCELO COUTINHO PICANCO |
| Outros membros | Alice Barbutti Barreto, Bianca Sabina Olmedo Monteiro Ferreira, ERALDO RODRIGUES DE LIMA, Leandro Freitas Pereira |
| Título | Toxicidade de óleo essencial de jambu à broca do café |
| Resumo | O café (Coffea spp.) é uma das bebidas mais consumidas no mundo. Seu cultivo gera renda e distribui riqueza nas regiões onde ele é cultivado. O Brasil é o maior produtor mundial de café. A broca-do-café Hypothenemus hampei (Coleoptera: Curculionidae: Scolytinae) é uma das principais pragas dessa cultura broqueando suas sementes. O controle desta praga é realizado com aplicações de inseticidas organossintéticos. O seu uso onera o custo de produção, pode causar impacto ambiental e o seu uso contínuo pode selecionar populações de pragas resistentes a eles. Uma alternativa é o uso de bioprodutos botânicos que são biodegradáveis e por terem mecanismos de ação diferentes podem ser eficientes no controle de populações de pragas resistentes aos inseticidas organossintéticos. Esses inseticidas naturais podem ser obtidos de óleos essenciais ou de extratos vegetais e podem ser usados em formulações ou servirem de modelo para a síntese de inseticidas organossintéticos. A flora brasileira é rica em plantas com produtos do metabolismo secundário com bioatividade sobre pragas de plantas e de animais. Até o momento nenhum bioproduto botânico da flora brasileira está registrado para o controle de pragas nos cultivos. Assim, o objetivo desse trabalho foi determinar a toxicidade de óleo essencial promissor para ser utilizado no controle da broca-do-café H. hampei. Foram realizados dois ensaios. No primeiro foi selecionado óleo essencial promissor. Já no segundo foi determinada a velocidade de ação do óleo selecionado. Os ensaios foram conduzidos em laboratório. Os tratamentos foram aplicados topicamente com microseringa e as doses foram em μL do óleo por mg de peso corporal dos insetos (μL/mg). O primeiro ensaio foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Os tratamentos foram o controle (acetona) e 30 μL/mg dos óleos de jambu (Acmella oleracea) e de carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum). Cada repetição foi constituída por pote plástico de 250ml com 10 fêmeas adultas de H. hampei. A mortalidade de H. hampei foi avaliada 48h após a aplicação dos tratamentos. Os dados de mortalidade foram submetidos a ANOVA e as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste Tukey a p<0,05. No segundo ensaio a mortalidade do inseto causada pelo óleo selecionado no ensaio anterior foi avaliada durante 48h. Verificou-se que o óleo essencial de jambu (70 ± 4,08%) causou a maior mortalidade, o óleo de carrapicho-de-carneiro (45 ± 2,89%) causou mortalidade intermediária e no controle não foi observada mortalidade. Já no ensaio de velocidade de ação do óleo selecionado, verificou-se que o óleo de jambu teve alta velocidade de ação exercendo seu controle em menos de 24h. Portanto, o óleo essencial de jambu é promissor para ser usado na elaboração de bioproduto botânico contendo formulação a ser utilizada no controle de H. hampei em cultivos de café. Agradecemos ao Consórcio Pesquisa Café pelas bolsas e recursos concedidos. |
| Palavras-chave | Hypothenemus hampei, Acmella oleracea, Bioprodutos |
| Forma de apresentação..... | Vídeo |
| Link para apresentação | Vídeo |
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