Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável
20 a 25 de outubro de 2025
Trabalho 21653
| ISSN | 2237-9045 |
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| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
| Área temática | Dimensões Sociais: ODS3 |
| Setor | Departamento de Física |
| Bolsa | PIBIC/CNPq |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq, FAPEMIG, FUNARBE |
| Primeiro autor | Gabriely Ribeiro de Souza |
| Orientador | MARIANA DA COSTA NOVO PIMENTA BRANDAO |
| Outros membros | Albert Pissinalli Franklin, ANESIA APARECIDA DOS SANTOS |
| Título | Síntese de nanopartículas semicondutoras e avaliação de atividade citotóxica de Polymer Dots (Pdots) em distintas linhagens de células de mamíferos. |
| Resumo | As nanopartículas semicondutoras têm revolucionado diversas áreas da ciência e tecnologia, especialmente nos campos da bioimagem, sensores e dispositivos optoeletrônicos. Dentre essas, destacam-se duas classes principais de nanomateriais fluorescentes: os Quantum Dots (Qdots) e os Polymer Dots (Pdots). Os Qdots são nanopartículas inorgânicas, no presente trabalho compostas por telureto de cádmio (Cdte). Eles possuem um comportamento óptico fortemente dependente do tamanho, devido ao efeito de confinamento quântico, permitindo que a emissão de luz seja sintonizada ao controlar o diâmetro da partícula. Apesar da alta eficiência quântica e da estabilidade fotônica, os Qdots levantam preocupações relacionadas à toxicidade, principalmente por conterem metais pesados em sua composição. Por outro lado, os Pdots são nanopartículas orgânicas que têm sua fluorescência associada ao tamanho da cadeia polimérica e a conjugação eletrônica no polímero. Essas estruturas apresentam um brilho extremamente intenso e, segundo a literatura, com possível maior biocompatibilidade e menores riscos toxicológicos, quando comparadas aos Qdots. Embora os Pdots apresentem empecilhos quanto ao ajuste da emissão por variação de tamanho, sua síntese é relativamente simples e flexível, possibilitando modificações químicas para aplicações específicas. Buscando otimizar e comprovar as possibilidades de utilização biotecnológicas dessas diferentes classes de nanopartículas, o presente trabalho buscou sintetizar Qdots de CdTe estabilizados com glutationa reduzida (GSH) e ácido tioglicólico (TGA) a fim de investigar sua biocompatibilidade e definir o método de estudo da citotoxicidade de nanopartículas, além de verificar se as propriedades de emissão desses materiais permaneceriam inalteradas quando em contato com o meio de cultura. No presente estudo, a partir do método estabelecido, objetivou-se determinar possíveis análises de citotoxicidade dos Pdots produzidos a partir da repreciptação dos polímeros PFD, que emite predominantemente no azul e MEH-PPV, que emite no vermelho, sobre as linhagens celulares melan-A (melanócito normal murino) e VERO (células normais renais de macaco-verde). As linhagens celulares foram tratadas em 3 tempos diferentes (24, 48 e 72h) com 5 diferentes concentrações de polímeros (40, 20, 10, 5 e 2,5 µg/mL) obtidas por diluição seriada em meio de cultura, de ambas as cores. A avaliação da viabilidade celular após o tratamento foi realizada por meio do ensaio do MTT e o valor da concentração inibitória média (IC50) de cada tipo celular foi determinado pela regressão não-linear dos logaritmos das doses testadas versus as porcentagens de viabilidade celular. Os resultados preliminares obtidos foram capazes de determinar condições importantes, não antes descritas na literatura, como possíveis tempos de incubação e concentrações para avaliação satisfatória da viabilidade celular das linhagens quando submetidas a tratamentos com Pdots. |
| Palavras-chave | Nanopartículas, Citotoxicidade, Polímeros |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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