Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21639

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Ambientais: ODS13
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FUNARBE
Primeiro autor Jhéferson Vitório da Silva Fonseca
Orientador RAQUEL SANTIAGO BARRO
Outros membros Jaqueline do Carmo Alexandre, LEONARDO DUARTE PIMENTEL, Ricardo Oliveira Rosa, Washington Luiz Roberto
Título PRODUTIVIDADE DE PLANTAS DE COBERTURA EM DOIS ARRANJOS COMERCIAIS DE MACAÚBA (Acrocomia aculeata)
Resumo A utilização de plantas de cobertura em sistemas integrados de cultivo com árvores contribui com o aporte de biomassa sobre o solo, ciclagem de nutrientes e na formação da matéria orgânica do solo ao sistema. A cultura da macaúba vêm recebendo interesse especial na pesquisa pelo potencial de produção de biodiesel e geração de créditos de carbono, além de ser uma espécie nativa, bem adaptada no Brasil. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a produção de massa da matéria seca (mMS, Mg/ha) de quatro opções de plantas de cobertura do solo em consórcio com plantio comercial de macaúba com 11 anos. O experimento foi realizado na Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão de Araponga-MG pertencente à Universidade Federal de Viçosa (UFV). Foram selecionadas duas áreas de cultivo de macaúba com linha simples - LS (3 x 7 m) e linha dupla - LD (4 x 4 x 8 m). As plantas de cobertura foram distribuídas aleatoriamente nas entrelinhas de macaúba em delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições e quatro tratamentos: Mix Nematóides (mistura de sementes de Pennisetum glaucum cv. BRS 1501, Crotalaria spectabilis, Crotalaria breviflora, Crotalaria ochroleuca e Urochloa ruziziensis) – MX; Crotalária juncea – CJ; Stylosantes cv. BRS Campo Grande I e II) – ES; Urochloa brizantha cv. BRS Piatã – PI, semeadas nas entrelinhas da macaúba. As amostras foram coletadas aos 138 dias após a semeadura por meio de quadro de 625 cm² e cortadas rente ao solo. Para determinação da mMS, as amostras foram secas em estufa de circulação de ar forçada 65ºC por 72 horas. As produtividades de matéria seca das espécies de cobertura foram maiores em LD (6,21 ± 0,57 Mg/ha) do que na LS (4,7 ± 1,13 Mg/ha). A CJ apresentou maior produtividade de mMS entre as espécies avaliadas, sendo na LD (11,21 Mg/ha) e na LS (6,03 Mg/ha). As produtividades de mMS no sistema LD foram 2,03; 8,17; 3,44 Mg/ha para ES, MX, PI, respectivamente. No sistema LS foram 0,92; 6,54; 5,30 Mg/ha ES, MX, PI, respectivamente. Conclui-se que o consórcio de macaúba com plantas de cobertura é viável e a produtividade de matéria seca varia conforme o arranjo espacial e a espécie de cobertura utilizada.
Palavras-chave Intensificação sustentável, Sistemas integrados de produção agropecuária, Sistema silvipastoril.
Forma de apresentação..... Painel
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