Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21633

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Sociais: ODS2
Setor Departamento de Fitopatologia
Bolsa FUNARBIC/FUNARBE
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Leticia de Castro Araújo
Orientador EDUARDO SEITI GOMIDE MIZUBUTI
Outros membros Iris Carolina Henrique de Lima Leite, Mariana Guimarães Silva
Título Crescimento Micelial de Phytophthora infestans em Diferentes Meios de Cultura.
Resumo Mundialmente, a requeima da batateira e do tomateiro, causada pelo oomiceto Phytophthora infestans, é uma das doenças mais devastadoras dessas culturas, sendo responsável por expressivas perdas econômicas. Logo, é indispensável compreender as características desse patógeno para evitar ao máximo grandes perdas de safras de batata e tomate, as duas principais hortaliças cultivadas globalmente. Assim, é crucial manter coleções de diferentes isolados de P. infestans em laboratório para realizar pesquisas em diferentes áreas. Neste estudo, o objetivo principal foi determinar o meio de cultura mais eficaz para manter a coleção de isolados de P. infestans em placas de Petri e comparar a diferença de crescimento micelial entre isolados obtidos a partir de folhas infectadas de batateira e de tomateiro em diferentes meios de cultura. Foram utilizados seis isolados de P. infestans: três de tomateiro, Pi132, Pi135 e Pi136, oriundos de Venda Nova do Imigrante – ES, e três de batateira, Pi67, Pi83 e Pi94, provenientes do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia, respectivamente. Avaliou-se o crescimento micelial em meios de cenoura, ervilha, V8 e tomate ágar preparados conforme protocolos previamente publicados. Dez mL de meio foi vertido em placas de Petri plásticas de 55 mm de diâmetro. Para cada isolado, um disco de micélio de 5 mm de diâmetro foi colocado no centro das placas. Quatro repetições (01 placa = 01 repetição) foram preparadas para cada isolado. Um disco de meio de cultura, sem micélio, serviu como controle. As placas foram mantidas em BOD a 18 °C no escuro e a avaliação do crescimento micelial foi realizada aos 3, 5, 7, 9, 12, 14 e 17 dias após a repicagem, utilizando paquímetro e lupa. Para padronização das medições, duas linhas perpendiculares foram traçadas na base das placas, permitindo que as mensurações ocorressem sempre nos mesmos eixos. Os isolados provenientes de batateira apresentaram crescimento mais rápido e intenso do que os isolados de tomateiro, independentemente do meio utilizado. Entre os meios de cultura, o meio de ervilha foi o mais eficaz para promover o desenvolvimento micelial, com crescimento total da placa em alguns isolados nos primeiros nove dias de incubação. O meio de cenoura apresentou desempenho intermediário, enquanto os meios de tomate e V8 foram menos adequados, especialmente o V8, no qual diversos isolados não cresceram. Conclui-se, portanto, que o crescimento micelial de P. infestans é influenciado tanto pela origem do isolado (batateira e tomateiro) quanto pelo meio de cultura utilizado. O meio de ervilha demonstrou maior eficiência, sendo indicado para a conservação e estudo em laboratório.
Palavras-chave Phytophthora infestans, crescimento micelial, requeima
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,66 segundos.