Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21621

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Educação Infantil
Bolsa PIBID
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Juliana Fonseca Martins
Orientador ROSANA APARECIDA PIMENTA
Outros membros Bianca Faria Tristão Garcia, DEBORAH MOREIRA LORDELO, Sophia Rodrigues Manfredini
Título Entre flores e velas: práticas somáticas na educação infantil
Resumo Em momentos de nervosismo das crianças, quando choram ou estão ansiosas, nós estudantes do PIBID (Programa de Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) observamos que as professoras do LDI (Laboratório de Desenvolvimento Infantil) e LDH (Laboratório de Desenvolvimento Humano) pediam às crianças que “respirassem” para se acalmarem. Um recurso imagético usado nesse processo foi recorrer às figuras da vela e da flor: cheirar a flor para inspirar e soprar a vela para expirar. No entanto, notamos que as crianças nem sempre pareciam ter uma clareza sobre a correlação das palavras e seu estado emocional ou corporal, e cogitamos recorrer às técnicas do yoga para favorecer esse processo. A presença de posturas com nomes de animais e o fato de as posturas serem diversas das posições que experimentam cotidianamente confere à prática um caráter lúdico que facilmente ganha a adesão das crianças. Considerando a experiência prévia bem sucedida de condução de aulas de yoga com crianças, elegemos essa, dentre outras práticas de educação somática presentes no currículo do curso de Dança. As práticas foram iniciadas com as crianças da sala um, mas as trocas sobre a experiência com outras professoras e com a supervisora pedagógica do LDI indicam a pertinência de expandir a prática para todas as outras salas, contemplando inclusive as professoras, através de uma oficina com elas para que possam incorporar essas práticas à sua rotina escolar. O objetivo inicial foi trazer maior consciência sobre o processo de respiração em si. Para isso usamos o recurso da observação do som emitido pelo nariz e pela boca e a observação visual e tátil do movimento do abdome. Observamos que a realização das posturas pelas professoras estimula a execução pelas crianças, que prontamente tentam reproduzir o que vêm. Algumas naturalmente tentavam fazer outras posturas fora da sequência proposta, e em respeito às suas descobertas e participação, procuramos incluí-la. Foi interessante a experiência com crianças muito pequenas, já relatada por artigos de outros profissionais da área, pois os resultados foram positivos e observou-se um envolvimento alegre e concentrado com a exploração do próprio corpo. Podemos concluir pela observação da experiência das crianças e pelo retorno das professoras que a prática do yoga é motivadora para crianças, favorecendo o desenvolvimento de seu corpo, mente e sensações de forma integrada, como é a proposta da Educação Infantil. O contato com princípios éticos e morais através da prática colabora para a co-criação de um ambiente que afeta de forma positiva o desenvolvimento das crianças.
Palavras-chave práticas somáticas, educação infantil, yoga
Forma de apresentação..... Vídeo
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