Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21579

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Luísa Vianna Gomide
Orientador CARLA DE OLIVEIRA BARBOSA ROSA
Outros membros Laura Soares Fraga, Layla Fagundes de Souza, Natália da Silva Bomfim, RITA DE CASSIA GONCALVES ALFENAS
Título Efeito do perfil lipídico de ácidos graxos de azeite de oliva e óleo vegetal sobre o colesterol total e lipoproteína de baixa densidade (LDL) em indivíduos com excesso de peso: análise de um ensaio clínico randomizado
Resumo Os óleos alimentares são fontes importantes de ácidos graxos e influenciam o perfil lipídico sérico. O azeite de oliva é rico em gorduras monoinsaturadas, enquanto óleos vegetais, como o de soja, contêm mais poliinsaturadas. Quando consumidos adequadamente, podem oferecer benefícios à saúde, como ação antioxidante e cardioprotetora. No entanto, diferentes perfis de ácidos graxos podem impactar os níveis de colesterol total e LDL, justificando a investigação sobre seus efeitos lipídicos. Assim, nosso objetivo foi analisar o efeito da variação (Δ) dos ácidos graxos provenientes do consumo habitual de azeite de oliva e óleo vegetal sobre o colesterol total (ΔCT) e LDL (ΔLDL) em participantes de um ensaio clínico randomizado. Este é um ensaio clínico randomizado, duplo cego, controlado com duração de doze semanas. Participaram 65 adultos entre 20 e 50 anos com excesso de peso e gordura corporal, sem comorbidades. Diariamente, eles recebiam um desjejum com biomassa de banana verde ou banana madura (controle), além de dietas restritas em 500kcal/dia. O consumo habitual de óleos, avaliado pelo Questionário de Frequência Alimentar (QFA), e a coleta de sangue foram realizados no início e ao final do estudo. Regressões lineares avaliaram a associação entre a ingestão de lipídios totais (ΔLP), saturados (ΔAGS), monoinsaturados (ΔAGM), poliinsaturados (ΔAGP), ômega-3 (Δω-3) e ômega-6 (Δω-6) e os desfechos cardiovasculares (ΔCT e ΔLDL). As análises foram ajustadas para sexo, grupo, idade, ΔIMC e Δfibras. Valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Nos modelos brutos para azeite e óleo vegetal, não foram observadas associações significativas entre a ingestão dos ácidos graxos e os níveis de colesterol total (ΔCT) e LDL (ΔLDL). Após os ajustes, as associações permaneceram não significativas. No entanto, após ajustar pela covariável Δfibras, todos os ácidos graxos mostraram associação negativa e significativa com o ΔCT e ΔLDL, indicando que o aumento no consumo de fibras se associa à redução nos níveis de CT e LDL. Além disso, a idade em ΔLT, ΔAGS, ΔAGM, ΔAGP e Δω-6 apresentou associação positiva e significativa com o ΔCT em ambos óleos estudados, além do Δω-3 no óleo vegetal(p<0,05), indicando que indivíduos mais velhos apresentaram maior aumento no ΔCT. A covariável sexo se associou negativamente com todos os ácidos graxos do óleo vegetal, além do Δω-3 do azeite (p<0,05). Em relação ao LDL, as covariáveis Δfibras e ΔIMC apresentaram associação negativa com todos os ácidos graxos do azeite (p<0,05). Para o óleo vegetal, apenas quando ajustado pela Δfibras houve associação significativa entre a ingestão dos ácidos graxos e a ΔLDL. Apesar da ausência de associações significativas entre a ingestão de ácidos graxos e os níveis de colesterol total e LDL, os modelos ajustados evidenciam a influência de covariáveis. Isso destaca o papel de fatores individuais no desfecho, além da alimentação.
Palavras-chave Óleos alimentares, Colesterol total, Lipoproteína de Baixa Densidade
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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