Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável
20 a 25 de outubro de 2025
Trabalho 21556
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Ensino médio |
| Modalidade | Ensino |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Dimensões Sociais: ODS4 |
| Setor | Departamento de Geografia |
| Bolsa | PIBID |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CAPES |
| Primeiro autor | Amanda Mara Pires |
| Orientador | JANETE REGINA DE OLIVEIRA |
| Outros membros | Flávio Antônio Soares Brás, Melissa Lopes Alves Soares |
| Título | A Utilização de Maquetes no Ensino de Geografia Escolar |
| Resumo | A geografia é uma disciplina que pode ser ensinada por meio de diferentes metodologias em sala de aula. Entre vários recursos disponíveis, a maquete foi a ferramenta metodológica escolhida para ser trabalhada na Escola Estadual Raul de Leoni, com as turmas do primeiro ano do Ensino Médio. Essa escolha se deu, porque a maquete é utilizada para elucidar termos e conceitos geográficos que podem ser abstratos para os alunos, com o intuito de trazer uma representação tridimensional do relevo, neste sentido a maquete foi feita do território da escola. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo relatar a experiência do trabalho de campo realizado na escola. A atividade foi desenvolvida no final do bimestre e aplicada pelos bolsistas do PIBID, no intuito de foi revisar e integrar os conteúdos trabalhados ao longo das aulas, resultando em uma aula prática, que possibilitasse aos alunos discutir e visualizar os conceitos de forma concreta. Os alunos foram levados para a área externa da escola, onde, com o auxílio da maquete das curvas de nível do território escolar, foi promovido um momento de observação, comparação e localização espacial. E junto a isso, a valorização de conceitos, a atividade também serviu para reforçar a importância histórica da cartografia no cotidiano da humanidade e sua aplicação nos dias atuais como em tecnologias de localização por GPS, redes sociais, aplicativos de mapas, entre outros exemplos. Dessa forma, buscou-se evidenciar aos alunos a presença constante da Geografia em seu cotidiano, mesmo que, muitas vezes, de forma imperceptível. Diante disso, os textos de Arthur Breno Stürmer, “Aprendendo conceitos geográficos através da construção de maquetes no ensino médio”, e o artigo de Andrade, Silva e Leandro publicado na Revista Equador dialogam os princípios do construtivismo, sendo que o conhecimento é construído ativamente pelos alunos, de acordo com a ideia de Jean Piaget e Lev Vygotsky. Assim, os alunos aprendem a manipular os materiais, desenvolver noção de proporção, escala, representação espacial e relação entre os elementos da paisagem, estimulando o racismo lógico e a formação das estruturas mentais complexas. Desse modo, Vygotsky dá ênfase no papel da linguagem, da mediação social e interação com o outro, ou seja, as atividades em grupo promovidas permitem a troca de saberes entre os alunos e o apoio do professor mediador nesse processo, favorecendo a construção da aprendizagem. A experiência retratada na Escola Estadual Raul de Leoni permitiu compreender como o uso da maquete é uma metodologia eficaz, proporcionando compreensão de conceitos e percepção sobre o relevo local, desenvolvimento de representação espacial e a relacionar o aprendizado de sala de aula com o cotidiano. Contudo, as teorias de Piaget e Vygotsky reforçam a importância da aprendizagem ativa e colaborativa, valorizando o protagonismo dos alunos no processo de construção do conhecimento. |
| Palavras-chave | Maquete, ensino de Geografia, aprendizagem significativa |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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