Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21520

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Ambientais: ODS12
Setor Departamento de Microbiologia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Ana Luiza Saraiva de Oliveira
Orientador FELIPE ALVES DE ALMEIDA
Outros membros Ana Flávia Coelho Pacheco, Clarice Coimbra Pinto, Claudety Barbosa Saraiva, Igor Henrique Martins
Título Avaliação da capacidade fermentativa de diferentes carboidratos por bactérias láticas e Saccharomyces boulardii
Resumo Na produção de queijo, o soro é um coproduto poluente se descartado incorretamente. Seu reaproveitamento tem sido estudado para gerar produtos de valor agregado, como biomassa da levedura probiótica Saccharomyces boulardii e álcool, depois oxidado por Acetobacter aceti para obtenção de vinagre. Entretanto, a lactose do soro, composta por glicose e galactose, apresenta limitação, já que a lactose e a galactose são pouco utilizadas por S. boulardii. Uma alternativa é utilizar β-galactosidase ou co-cultivar a levedura com microrganismos capazes de metabolizá-los. Assim, este estudo objetivou avaliar a capacidade fermentativa de lactose, glicose e galactose por leveduras e bactérias láticas (BAL). Foram testadas duas leveduras: S. boulardii 17 e o isolado MRS11 e 15 BAL: Lacticaseibacillus paracasei ATCC 335, Lacticaseibacillus rhamnosus GG DSM 33156, Lactiplantibacillus plantarum CECT 7527, 7528 e 7529, L. plantarum CRL 691, Lactobacillus acidophilus ATCC 4356, L. acidophilus NCFM ATCC SD5221, Lactobacillus casei LAB, L. casei LAFTI L26DSL, Lactobacillus delbrueckii ATCC 9649, L. delbrueckii LAB, Lactobacillus gasseri LG08, Lactococcus lactis ATCC 19435, Levilactobacillus brevis INCQS 00221, Limosilactobacillus reuteri DSM 17938 e Streptococcus thermophilus LAB. Os microrganismos foram ativados e reativados, e, em seguida, 100 µL do inóculo foram adicionados a 3 mL de caldo De Man, Rogosa e Sharpe (MRS) com lactose e incubados a 37 °C, em jarra de anaerobiose. Após 24 h, as células foram lavadas duas vezes com solução salina 0,85% por centrifugação a 5.000 rpm por 10 min para remoção da lactose residual e, por fim, ressuspendidas em 3 mL da mesma solução. Em microplacas de 96 poços, foram adicionados 20 µL da suspensão celular e 180 μL do caldo MRS contendo lactose, glicose ou galactose, seguidos de incubação a 37 ºC em jarra de anaerobiose. Após 48 h, a densidade óptica foi medida a 600 nm (DO 600 nm) em espectrofotômetro. As análises foram realizadas em triplicata e os dados avaliados por análise de variância (ANOVA), seguida pelo teste de Tukey (p<0,05). Além disso, 10 µL da suspensão celular foram plaqueados em ágar MRS contendo lactose, glicose ou galactose e púrpura de bromocresol. S. boulardii 17 apresentou crescimento de 0,3277 (lactose), 0,7009 (glicose) e 0,1166 (galactose). Em lactose, L. casei LAB (1,2378) e L. brevis INCQS 00221 (1,1712) apresentaram crescimento superior aos demais. Em glicose e galactose, L. rhamnosus GG DSM 33156 teve o maior crescimento (1,7188 e 1,3373), seguindo de L. brevis INCQS 00221 (1,1325 e 1,1166), L. casei LAB (1,1123 e 1,1477) e L. plantarum CRL 691 (1,0969 e 1,0419). O crescimento em ágar com produção de ácido confirmou os dados de DO 600 nm. Os resultados demonstram que S. boulardii 17 teve um menor crescimento na presença de galactose e lactose. Entretanto, BAL com maior crescimento nesses carboidratos foram identificadas e podem ser co-cultivadas com S. boulardii 17 para otimizar a fermentação do soro.
Palavras-chave queijo, soro, vinagre
Forma de apresentação..... Painel
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