| Resumo |
Introdução: O aleitamento materno é fundamental para a saúde e o desenvolvimento do recém-nascido, promovendo benefícios imunológicos, nutricionais e emocionais, além de fortalecer o vínculo entre a mãe e o bebê. A Organização Mundial da Saúde recomenda o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida do bebê e complementado até os dois anos ou mais. O Banco de Leite Humano desempenha um papel essencial na promoção, proteção e apoio à amamentação, por meio da coleta, processamento e distribuição segura do leite humano doado. O projeto de extensão GestaUFVida possibilita aos acadêmicos de enfermagem vivências práticas dentro deste cenário, promovendo o cuidado humanizado e contribuindo para a saúde materno-infantil. Objetivos: Relatar a experiência extensionista de discentes do curso de graduação em enfermagem no Banco de Leite Humano. Descrição das principais ações: Os acadêmicos, sob supervisão técnica, realizaram orientações individualizadas às puérperas sobre a pega correta, posição ideal para amamentar, sinais de dificuldades, como o ingurgitamento mamário e as fissuras mamilares, além de instruções sobre a técnica da ordenha manual e mecânica, o transporte e o armazenamento adequados do leite humano. Também esclareceram sobre o uso de fórmulas infantis, em casos específicos, sempre incentivando o aleitamento materno exclusivo. As atividades incluíram ainda o acompanhamento do processo de pasteurização do leite humano doado, aprofundando a compreensão sobre sua importância como insumo vital nas unidades de internação neonatal. Resultados alcançados até o momento: As atividades proporcionaram o desenvolvimento de competências técnicas, comunicacionais e empáticas nos acadêmicos, que vivenciaram na prática o impacto da orientação adequada na segurança e autonomia das puérperas. Observou-se maior adesão ao aleitamento materno exclusivo e o fortalecimento do vínculo entre a mãe e o bebê. Conclusões: A atuação extensionista no Banco de Leite Humano permitiu a aplicação dos conhecimentos teóricos, a vivência do cuidado humanizado e o fortalecimento do papel do acadêmico de enfermagem como agente de promoção da saúde. A experiência demonstrou que o apoio e o incentivo à amamentação, aliado à escuta qualificada, transformam a vivência materna e impactam positivamente os desfechos em saúde infantil. |